terça-feira, 18 de abril de 2017

Coluna: A Dinastia Coppola

FONTE DE INFORMAÇÕES: Wikipedia.com, Independent.ie, Fora.Mtv.ca. 

Hollywood possui grandes famílias como os Smith, Skarsgård e Jolie-Pitt, mas nenhuma família possui a influência e o poder de transformar a indústria mundial da arte como a família Coppola. Com uma influência inquestionável no mundo do cinema, música e moda os Coppola continuam a crescer e produzir grandes astros.


A Família Coppola surgiu em 1910 com o patriarca Carmine Coppola (compositor). Em 1979 Carmine trabalhou com seu filho Francis Ford Coppola (Cineasta) na trilha sonora do filme Apocalypse Now e ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora por O Poderoso Chefão: Parte II. Enquanto que Francis ganhou 5 Oscars incluindo Melhor Filme e diretor por O Poderoso Chefão: Parte II. Mas Carmine não parou apenas com Francis e teve mais dois filhos August Coppola (Autor) e Talia Rose Coppola (atriz) que também trabalhou com Francis na trilogia O Poderoso Chefão. 


Um dos mais influentes diretores de cinema, Francis teve três filhos com Eleanor Coppola (Documentarista e escritora), O primeiro foi Gian-Carlo Coppola (Produtor de cinema), Gian faleceu em 1986 com apenas 22 anos, mas nos deixou um tesouro sua filha a também cineasta Gia Coppola que vamos falar mais tarde. O Segundo filho de Francis e Eleanor é Roman Coppola (Cineasta e Roteirista) é o maior colaborador do diretor Wes Anderson tendo co-escrito os filmes Viagem a Darjeeling e Moonrise Kingdom é também criador da série de televisão Mozart in the Jungle, além disso Roman é o diretor de vários vídeos clips da banda de indie rock The Strokes. A Caçula de Francis é a incrível Sofia Coppola (Atriz, cineasta e roteirista) é ganhadora do Oscar de Melhor Roteiro Original pelo filme Encontros e Desencontros, Sofia também é diretora de clássicos cult como As Virgens Suicidas e Maria Antonieta, Já como atriz Sofia participou de Star Wars A Ameaça Fantasma e O Poderoso Chefão. Mas Sofia não ficou apenas no cinema, ela flerta também com a indústria da moda dirigindo comerciais para Marni at H&M. Já na vida pessoal ela flerta com a indústria da música sendo casada com Thomas Mars da banda Phoenix com quem tem dois filhos Romy e Cosima Mars. 

Igualmente como Francis, August Coppola casou-se com Joy Vogelsang (Dançarina) com quem teve três filhos Marc Coppola (ator, Bling Ring: A Gangue de Hollywood - 2013), Christopher Coppola (Cineasta, Sacred Blood – 2015) e Nicolas Cage ou Nicolas Kim Coppola que ganhou o Oscar de melhor Ator pelo filme Despedida em Las Vegas (1995).


Como se não bastasse Talia Rose Coppola também teve dois filhos com Jack Schwartzman (Produtor de cinema). Os atores/músicos Jason Schwartzman e Robert Schwartzman. Jason é conhecido junto ao público mais indie com os filmes O Grande Hotel Budapeste, Moonrise Kingdom e Viagem a Darjeeling no qual protagonizou e co-escreveu junto ao diretor do filme Wes Anderson. Assim como Sofia, Jason também flerta com a indústria da moda tendo participado de inúmeras campanhas publicitarias da Band of Outsiders. Já Robert atuou no filme As Virgens Suicidas (1999) de sua prima Sofia Coppola e no filme O Diário da Princesa (2001), atualmente Robert é vocalista da banda de rock Rooney.


Mas ainda não acabou a família Coppola começa a deixar tesouros como Gia Coppola (Cineasta, Atriz e Roteirista) filha de Gian-Carlo Coppola. Gia é mais conhecida por ter dirigido o filme indie Palo Alto escrito pelo ator James Franco, que atuou no filme, juntamente com Emma Roberts e Nat Wolff. Bem como Weston Coppola Cage (Ator) filho de Nicolas Cage e Christina Fulton (Atriz e Produtora) Weston é mais conhecido pela atuação no filme O Senhor das Armas.
Parece que acabou ou não a família Coppola continua a crescer, no futuro podemos ter mais cineastas, atores, roteiristas só o futuro nos dirá se a Dinastia Coppola continuará.
Ahhh outra coisa convencido agora da influência dos Coppola em nossas vidas? 

terça-feira, 5 de abril de 2016

Os Melhores filmes de Terror Europeu - Parte 1

No início os filmes de Horror/terror foram sobre o início da humanidade, historias retratavam fatos horríveis. Com o tempo muitas histórias tornaram-se contos depois lendas e contos folclóricos, que se tornou contos de fadas, que eventualmente evoluiu para os primeiros romances de terror.
A Europa foi o berço do horror começando com mitos. Grandes autores como Shakespeare com Hamlet e Macbeth, contos de fadas dos irmãos Grimm, Frankenstein de Mary Shelley e Bram Stoker com seu fabuloso Drácula construíram a fundação para o horror clássico europeu.
Nessa lista dos melhores filmes de Horror/Terror (Pré-1990) da Europa Será composta por 3 partes com grandes filmes de Horror europeu com grandes astros e ótimos diretores. 

Suspiria (1977, Itália)


Suspiria é a obra-prima do diretor italiano Dario Argento. Um conto de fadas de horror, que beira a perfeição. É o cinema de terror em estado bruto como obra arte. É simplesmente fora de série.
Dario Argento sempre deixou muito claro seu fetiche pela imagem e todos os elementos com que se constrói a estética de um filme e seu apreço pela violência. Suspiria é a quintessência disso. O auge que o italiano conseguiu alcançar, mesmo depois do quase perfeito giallo Prelúdio para Matar. Aqui ele desfila toda sua virtuose em imagem e som, misturando uma crônica de violência plena com bruxaria sobrenatural, caminhando sempre entre a linha tênue do onírico e do real, expondo ao pobre espectador a uma frenética explosão de cores e sensações, isso sem falar do constante clima de tensão apavorante.

O Silêncio do Lago (1988, Holanda)

O brilhantismo de O Silêncio do Lago pode ser apontado em dois exemplos desconcertantes. O primeiro é a ruptura dos elementos padrões dos filmes de suspense convencionais. Antes de sua metade já conhecemos quem é o vilão e suas motivações. Não há aquele clichê característico do gênero, nada que lembre as tramas à la Edgar Wallace, nada de investigações mirabolantes que revela a identidade do criminoso no final.
O segundo é a forma metódica, fria e nada convencional (incluindo aí as elipses de tempo e a narrativa não linear) que conduzem de forma inexorável o personagem para o seu final surpreendente, épico e completamente pessimista (algo que a refilmagem conseguiu de forma brilhantemente cagar e sentar em cima – e engraçado que também foi dirigida por Sluizer, mas sacumé…).

Os Olhos Sem Rosto (1960, França)


Primeira e única incursão do co-fundador da Cinemateca de Paris no gênero de terror, o filme é de uma beleza grotesca ímpar. Franju explora a mente de um brilhante médico cirurgião psicopata, cheio das boas intenções até a página dois, se recusando a virar o rosto para cenas bizarras e gráficas, aumentando o choque a cada novo elemento explícito colocado em cena, porém sem perder a poesia e o toque francês.

Inverno de Sangue em Veneza (1973, Reino Unido)

O exercício de se fazer cinema de suspense praticado em Inverno de Sangue em Veneza é simplesmente soberbo, por assim dizer. Existem grandes filmes, atemporais, que se encaixaram perfeitamente em certo período da história da sétima arte e que funcionam como referência imortal de estilos para determinado gênero. E esse é o caso desta obra prima dirigida por Nicolas Roeg.

Zombie (1979, Itália)

Diferente de famosos diretores italianos como Mario Bava e Dario Argento, que ficaram famosos por sua estética de filmagem, jogo de luz e sombra, fotografia e exploração das cores, Lucio Fulci é um cineasta mais visceral, que investe muito no gore e nos efeitos do cinema apelativo. E isso ele faz com maestria. Zumbi 2 – A Volta dos Mortos é o ápice do cinema splatter italiano.
E diferente do seu “predecessor” Despertar dos Mortos, Zumbi 2 traz ao cinema uma nova forma brutal e suja de zumbis, muito próxima do que estamos acostumados a ver hoje no cinema, nada parecido com os mortos-vivos azuis comendo pedaços de borracha e esguichando tinta guache vermelha, de Romero.

O Gabinete do Dr. Caligari (1919, Alemanha)

Apesar de, tecnicamente, O Castelo do Demônio de 1896, curta dirigido pelo visionário George Mélies nos primórdios do cinema ser considerado o primeiro filme de terror já feito, Thomas Edison já ter feito sua versão de Frankenstein em 1910, primeira adaptação do livro de Mary Shelley para as telas, e O Estudante de Praga ser considerado o primeiro longa com elementos de terror, é O Gabinete do Dr. Caligari a pedra fundamental do cinema de horror e do que seria visto no vindouro cinema fantástico alemão.

Possessão (1985, França / Alemanha Ocidental)

Possessão é muito bem um drama existencialista e um filme cult de diretor também. É sobre amor obsessivo, psicose, bizarrice sexual, controle, fim de relacionamento, traição, fracasso da instituição familiar e do casamento. É recheado de metáforas. E tudo isso filmado pela câmera intensa de Zulawski, com seus closes invasivos e perturbadores e as atuações viscerais do casal Sam Neill, permissivo, dependente e fraco e Isabelle Adjani, linda, louca, psicótica e escrava de um desejo sexual incontrolável.
As atuações dos dois atores são sensacionais. Adjani, que faz um papel duplo, além da surtada Anna, a doce professora Helen, ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes, assim como Zulawski também concorreu a Palma de Ouro, e ela ainda levou o César daquele ano. Preste muita atenção na cena do metrô. No grau de histeria, descontrole e exagero que ela chega, numa das cenas que para mim, é uma das mais assustadoras de todos os tempos. E não há nenhum elemento assustador básico que vem na sua cabeça quando se pensa em um filme de terror, não. É só a mais pura loucura elevada à enésima potência, e claro, com uma boa pitada de sangue, porque a gente adora. Mas a verdade é que todos os atores do filme fazem personagens igualmente bizarros, e parecem que vivem em um mundo desconexo.

domingo, 20 de março de 2016

Curiosidades sobre Batman vs. Superman A Origem da Justiça


Desde 2013 o filme mais esperado da DC está sendo rodado, hoje já temos pôsteres oficiais e trailers e para esquentar nosso coração nerd 10 curiosidades sobre essa superprodução que estreia em 2016!

1 - Primeira vez que a personagem Mulher Maravilha será interpretada no cinema. Anteriormente, ela só havia sido retratada em séries e filmes de animação feitos somente para a televisão.

2 - Bryan Cranston, Mark Strong, Denzel Washington e Idris Elba foram cogitados para o papel de Lex Luthor antes de Jesse Eisenberg ser escolhido. O ator Adam Driver fez o teste para o papel, mas teve que recusá-lo devido ao conflito de agenda e Joaquin Phoenix recusou o personagem.

3 - Produtor do primeiro filme e pessoa responsável pela ideia que gerou o roteiro, Christopher Nolan trabalha na continuação, mas optou por ser menos presente no dia a dia do projeto.


4 - Christian Bale teria recebido uma proposta de US$ 60 milhões para reprisar o Batman neste filme, mas mesmo assim recusou.

5 - Os diretores Darren Aronofsky, Duncan Jones, Ben Affleck, Tony Scott, Matt Reeves e Jonathan Liebesman tiveram seus nomes ligados ao filme, mas o cargo ficou com Zack Snyder.

6 - Ben Affleck tentou ficar com o traje, Affleck disse em entrevista que, durante as gravações, perguntou se poderia ficar com o traje do Batman após o filme ser finalizado. Os produtores da Warner disseram que sim, mas ele teria que desembolsar uma quantia de 100 mil dólares para levar o traje para casa. Então, Ben Affleck só tirou uma foto ao lado do traje e emoldurou.

7 - A trilha sonora de Batman vs Superman: A Origem da Justiça será de autoria de Hanz Zimmer, conhecido por já ter trabalhado nas trilhas de O Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan e de Homem de Aço. Zimmer confirmou que compôs uma música diferente para cada herói da Liga - exceto o Batman - e que elas serão distribuídas entre Batman vs Superman e Liga da Justiça.

8 - Sim! Ezra Miller fez testes para o papel de Dick Grayson/Asa Noturna para o filme. Outros atores que chegaram a fazer essa audiência foram Adam Driver e Penn Badgley. Miller não ficou com o papel - e nem se sabe se de fato Dick ainda estará no filme. Porém ele foi escolhido pelo Zack Snyder como o Barry Allen/Flash dos cinemas!


9 - Além de Gal Gadot, algumas outras atrizes realizaram testes para o papel de Mulher-Maravilha. Entre elas nós temos: Olga Kurylenko, Megan Fox, Alexandra Daddario, Michelle Ryan e Elodie Yung.


10 - Parece que a Warner queria MESMO Ben Affleck à frente de seus filmes do universo DC. O diretor recebeu a oferta de dirigir o Homem de Aço antes de Zack Snyder e, apesar de Batman vs Superman ser um projeto do próprio Snyder, a primeira opção para a direção do filme pela Warner era o próprio Affleck, assim como o vindouro filme da Liga da Justiça. Affleck preferiu ficar apenas com o papel de Batman, possivelmente dirigir o filme do Morcego e ser consultor no filme da Liga, confiando a direção ao Zack!

terça-feira, 8 de março de 2016

As maiores brigas entre atores e diretores

Enquanto alguns atores e diretores são famosos por suas parcerias duradouras, há casos em que as estrelas de filme e o seu diretor não se dão bem, e após a produção de um longa nunca mais voltam a trabalhar juntos.
Brigas, discussões e desentendimentos são acontecimentos comuns dentro de um set de filmagens, mas em alguns casos elas acabam saindo do controle e terminam até mesmo em processos judiciais. Mas, mesmo em momentos tensos, quando os envolvidos são profissionais o bastante para colocar o estresse de lado o resultado acaba sendo um grande sucesso e essas brigas acabam virando curiosidades de bastidores.

Kevin Smith X Bruce Willis

Os dois se conheceram no set de Duro de Matar 4, no qual Willis é o protagonista e Smith fez uma pequena ponta. Esse primeiro encontro permitiu que o diretor fosse convidado para dirigir o próximo filme do ator, a comédia Tiras em Apuros.
Mas nesse segundo encontro as coisas não saíram tão bem. Em seu livro “Tough Shit”, Kevin Smith, expressa suas queixas sobre o comportamento do ator nos bastidores da produção. Segundo ele, Willis era preguiçoso, infeliz e “promovia um ambiente de trabalho desagradável e improdutivo quando estava no set".
Stanley Kubrick X Scatman Crothers e Shelley Duvall

Kubrick é famoso por ser um perfeccionista que regravava a mesma cena inúmeras vezes, o que levava os atores à loucura. O caso mais famoso envolve dois atores do elenco de O Iluminado, Shelley Duvall e Scatman Crothers. Duvall era uma atriz muito ligada a improvisações, o que não condizia com o modo como o diretor gostava de trabalhar.
A atriz e o diretor tiveram inúmeras discussões, o que levou Kubrick a gravar 127 vezes uma mesma cena. O estresse a deixou doente e, segundo ela, estava fazendo o seu cabelo cair. A experiência de Crothers tambem não foi muito melhor, o renomado ator saiu chorando após ter de fazer a mesma cena 85 vezes.
David O. Russell X George Clooney

Poucos diretores modernos são tão conhecidos por suas complicadas relações com atores como David O. Russell. Nos bastidores de Três Reis o diretor e a estrela do filme, Geoge Clooney, estavam em constante tensão. Quando as gravações estavam acabando, Clooney enviou uma carta, escrita à mão, ao diretor, falando que o set do filme foi um dos mais caóticos, ansiosos e cheio de raiva, que ele já havia trabalhado. A tensão entre os dois explodiu em outro momento, quando o ator achou que o diretor pegou muito pesado com um dos assistentes da produção. Os dois começaram a discutir e acabaram saindo no braço.

Faye Dunaway X Otto Preminger e Roman Polanski

Faye Dunaway ficou famosa por ser uma atriz dificil de se trabalhar. Uma das suas brigas mais famosas foi com Otto Preminger durante a gravação de O Incerto Amanhã. A atriz e o diretor brigavam constantemente no set a tal ponto que ela entrou com um pedido judicial para não cumprir o contrato de gravar seis filmes com Preminger.
Outro caso muito famoso aconteceu durante a produção de Chinatown. Enquanto gravava uma cena dentro de um carro a atriz pediu ao diretor, Roman Polanski, para fazer uma pausa porque ela precisava ir ao banheiro. Ele se recusou a parar a produção, quando foi falar com ela para fazer a cena de outra forma Dunaway jogou no diretor um copo de café cheio de xixi.

Michael Bay X Megan Fox

A relação entre o diretor e a musa da série Transformers é famosa pelos seus problemas. Em uma entrevista a revista britânica Wonderland, quando perguntada sobre o lado bom e o ruim de trabalhar com Bay ela respondeu: “Ele quer ser como Hitler em seus sets, e ele é. É um pesadelo trabalhar com ele, mas quando ele está longe do set e não está no modo diretor, eu realmente gosto da sua personalidade, porque ele é tão desajeitado. Ele não tem habilidades sociais e é cativante vê-lo. Ele é vulnerável e frágil na vida real e, em seguida, no set ele é um tirano".

Lars von Trier X Björk

A colaboração entre o diretor e a cantora resultou em um dos seus trabalhos mais elogiados até hoje, mas atingir esse resultado não foi fácil para nenhum dos dois. Em seu site Björk escreveu, “o que mais me chateou durante as gravações foi a crueldade com que Lars trata as mulheres com quem ele está trabalhando”. Em sua defesa o diretor afirmou que a estrela não aparecia no set por dias, “ela não tinha vontade de filmar. Custou-nos muito dinheiro todos os dias”. Ao final da produção eles já nem estavam se falando.
Alfred Hitchcock X Tippi Hedren

 Uma das frases mais famosas do diretor é: “todo ator deve ser tratado como gado”, isso já mostra como era difícil trabalhar com ele. Uma das relações mais complicadas foi com Nathalie Kay “Tippi” Hedren, protagonista de Os Pássaros. Esse era o primeiro filme da atriz e o diretor era constantemente cruel com ela durante as gravações, a situação icônica foi quando a atriz passou 5 dias gravando a cena final do filme com contra regras atirando pássaros nela.

David Fincher X Jake Gyllenhaal

 Conhecido por sua abordagem exigente, David Fincher não apenas entrou em conflito com o jovem ator Jake Gyllelhaal, no set de Zodíaco, ele fez questão de humilhá-lo repetidamente. Além de fazer o ator regravar inúmeras vezes as mesmas cenas, com pouca direção sobre o que ele queria que Gyllelhaal fizesse, ele às vezes dizia, ao alcance do ouvido do ator, para os câmeras "apagarem os últimos 10 takes", como uma forma de desanimar e desencorajar o ator.

Joel Schumacher X Val Kilmer

Kilmer é um ator que costuma se comportar de maneira imprópria, e coube a Joel Schumacher colocar a estrela em seu lugar. Durante as gravações de Batman Eternamente o diretor presenciou o ator destratando um dos assistentes do set e deu uma grande bronca no ator. Após o incidente, Kilmer se recusou a falar com diretor por duas semanas, que o diretor descreveu como sendo uma “bênção”.

Adrian Lyne X Kim Basinger


 9 1/2 Semanas de Amor foi o primeiro grande filme de Kim Basinger, e ajudou a definir sua carreira. Mas foi uma péssima experiencia para Basinger, Lyne isolou a atriz do resto do elenco e da produção, espalhando rumores e mentiras para criar uma atmosfera de colapso mental na atriz. Durante as gravações ele só falava com o outro protagonista, Mickey Rourke, que tinha sido treinado para ignorar a atriz e até mesmo provocá-la durante as gravações.

domingo, 6 de março de 2016

Filmes brasileiros mais marcantes de 2015 - Parte 2

Continuando a lista dos filmes mais marcantes do cinema brasileiro em 2015, vamos prestigiar um cinema independente, criativo e divertido que retrata grandes histórias com uma gigantesca gama de tramas interessantíssimas.


O Sal da Terra

Wim Wenders dirigindo um documentário sobre Sebastião Salgado. É difícil imaginar que isso possa dar errado. E, realmente, não deu. O Sal da Terra é um retrato raro e muito pessoal do fotógrafo brasileiro. O diretor por trás de obras primorosas como Paris, Texas, Asas do Desejo, Buena Vista Social Club e, mais recentemente, Pina, conseguiu capturar o espírito de Salgado e sua obra.

 Amor, Plástico e Barulho

A história da estrela que é objeto de admiração e inveja por parte de uma novata em busca da fama já foi contada diversas vezes no cinema, sendo a mais famosa delas em A Malvada, com Bette Davis e Anne Baxter. Mas a história nunca foi contada como em Amor, Plástico e Barulho. A premissa é a mesma, mas a diretora e roteirista Renata Pinheiro mergulha em um universo desconhecido pelo grande público e não abre mão de debater questões sociais, como é o casa da especulação imobiliária, tema muito presente no cinema pernambucano nos últimos anos.

 Ponte Aérea

Paris na França, Nova York nos Estados Unidos, Berlim na Alemanha. Vários são os países que possuem cidades tão emblemáticas que, bem ou mal, tornam-se uma espécie de cartão de visitas ao redor do planeta. O Brasil, país continente, possui duas: Rio de Janeiro e São Paulo. Cidades tão próximas e tão distintas, no modo de ser e de viver, com peculiaridades que, muitas vezes, acirram a rivalidade local. Ponte Aérea, novo filme da diretora Julia Rezende (Meu Passado Me Condena), pretende abordar tais diferenças sob outro ponto de vista: o do amor.

 Branco Sai, Preto Fica

A Cidade é uma Só? é o título do filme anterior do diretor Adirley Queirós, mas também é uma pergunta que o diretor continua a fazer. A segregação da periferia em Brasília ainda é algo que instiga o cineasta e isso fica muito claro neste novo projeto, Branco Sai Preto Fica.

 Orestes

Orestes é um documentário que investiga a justiça. Para ser mais exato, ele ostenta a ampla ambição de investigar o conceito de justiça, sua aplicação ontem e hoje, suas consequências psicológicas e, de certo modo, a fabricação da noção de moral no Ocidente desde a filosofia e a literatura gregas - de onde sai o mito de Oréstias, motor narrativo do filme. É uma ambição gigantesca, que o diretor Rodrigo Siqueira ataca com vigor e com senso de representatividade.

 Operações Especiais

Não tem jeito: seja pela importância histórica ou pelo impacto das imagens registradas pela televisão, a invasão do Complexo do Alemão pela polícia do Rio de Janeiro é um prato cheio para o cinema. Sob os mais diversos aspectos, do psicológico ao social. De olho na diversidade de gêneros, o diretor Tomás Portella (Qualquer Gato Vira-Lata e Isolados) resolveu explorar o tema em um filme de ação. Mais ainda: a partir da implantação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), abordou a sensível questão da honestidade da polícia e seu impacto perante a sociedade, além do papel da mulher dentro deste gigantesco mecanismo criado para, teoricamente, garantir a paz às comunidades. Esta é a ousada proposta do competente e didático Operações Especiais.

 Beira-Mar

Este drama parte da notável vontade de tratar a adolescência e a sexualidade a partir de uma combinação dosada de leveza e seriedade, de realismo e estetismo. Assim, Beira-Mar se apoia na beleza do cotidiano, na poesia dos dias simples e nublados.

 Romance Policial

O texto é o mocinho de Romance Policial, novo longa do diretor Jorge Duran. E é também o vilão. Escrito pelo próprio Duran (vale lembrar que, parceiro profissional de Hector Babenco, ele é autor do roteiro de filmes importantes, como O Beijo da Mulher-Aranha e Pixote - A Lei do Mais Fraco), com a produção, o chileno radicado no Brasil volta ao seu país natal para retomar também um tema que tem ganhado cada vez mais importância na sua filmografia independente como diretor, a inquietude juvenil.
 O Duelo

É uma obra convencional que, paradoxalmente, porém, faz um bom uso de efeitos especiais, bem convincentes, fundamentais para dar conta das reviravoltas e acidentes (meteorológicos, inclusive) pelos quais o personagem passa, conduzindo o espectador para um final surpreendente. Afinal, depois da tempestade, sempre vem a bonança.
 A Estrada 47

Seja pela facilidade em definir um vilão e justificar o porquê de enfrentá-lo, a Segunda Guerra Mundial é um evento constantemente revisitado pelo cinema, tanto por vencedores quanto pelos vencidos. Entretanto, poucos são os filmes que retratam a participação brasileira no conflito. Por mais que a presença da Força Expedicionária Brasileira não tenha sido tão determinante quanto a das tropas dos principais países envolvidos, ainda assim foram 25 mil brasileiros enviados para o front, com centenas de histórias interessantes e reveladoras. Uma delas está no impressionante A Estrada 47, novo filme do diretor Vicente Ferraz (Soy Cuba - O Mamute Siberiano), que chega ao circuito quase dois anos após sua exibição no Festival do Rio 2013.

 O Vendedor de Passados

Talvez O Vendedor de Passados se perca na ambição pueril de ser mais inteligente que seu espectador, de estar sempre um passo à frente. Se permitisse aos personagens explorarem todas as consequências dos novos passados, poderia ir muito longe. O resultado final é algo intermediário entre uma boa ambição discursiva e uma realização pouco expressiva de Lula Buarque de Hollanda, que se contenta em planos fechados, uso frágil dos espaços e das elipses. Uma premissa excepcional como esta mereceria maior ousadia estética e narrativa, mas o resultado final não deixa de ser agradável.

terça-feira, 1 de março de 2016

Os Melhores filmes da década de 80 - Parte 2

 Confira a lista dos melhores filmes da década de 80 com a melhor média de avaliações feitas por usuários do site IMDb. Só entraram na lista filmes com pelo menos 6 mil avaliações. Ainda que você, como eu, não concorde com a ordem, com a presença ou com a ausência de alguns filmes, há de convir que está lista dá boas dicas do que assistir no próximo fim de semana.

Cinema Paradiso (1988)

Uma das coisas mais belas que a vida nos traz são as amizades que conseguimos ao longo dela. Não importa se são entre mulheres, homens, jovens, adultos, ou até entre crianças e adultos, desde que elas sejam verdadeiras. Isso é o que o diretor Giuseppe Tornatore, de Cinema Paradiso, nos mostra, em uma linda história entre uma criança que adorava ir ao cinema e o projecionista do local, que já era uma pessoa mais vivida. Quem é fã de cinema e já assistiu a esse filme sabe do que estou falando.

O Barco – Inferno no Mar (1981)

“O Barco” é um grande filme não renega os aspectos ideológicos da II Guerra, mas também não os aprofunda. Wolfgang Petersen (que em Hollywood faria o razoável “Tróia”) tem o cuidado de construir um personagem principal complexo, cheio de nuances. O comandante do submarino (Jürgen Prochnow) é calmo, quieto e reservado. Jovem, tem apenas 30 anos, mas muita experiência em missões arriscadas. Ele nos é apresentado durante a festa de despedida, em um salão de festas da cidade de La Rochelle, na França, base naval dos nazistas em 1941. Os soldados urinam nos carros dos oficiais. Os mais graduados, por sua vez, caem de bêbados. O recado é claro, mas sutil: a guerra está perdida, e todos os alemães já sabem disso, em maior ou menor nível, embora ninguém tenha coragem de pronunciar nenhuma palavra que o indique.

Era Uma Vez na América (1984)

O encerramento de sua “Trilogia da América”, seu canto de cisne e a obra que muitos têm por sua magnum opus: Era Uma Vez na América (Once Upon a Time in America, 1984). O título, como acontecia no primeiro filme da trilogia (e uma das traduções do segundo filme, “Era uma vez a Revolução”), confere todo um caráter de fábula à obra, reforçando a intenção de Sergio Leone de não se ater necessariamente à história real em si, mas à nossa percepção dela - como todo olhar é necessariamente um recorte, um ponto de vista de onde se parte para chegar a uma conclusão, ou resumindo, uma construção dramática. Agora o italiano se encarregava de falar sobre um cenário mais contemporâneo, entrando no gênero dos filmes de máfia e gangsteres, abordando a formação social urbana do continente norte-americano após propor o descortinamento de suas raízes mais remotas no consagrado Velho Oeste.
Túmulo dos Vagalumes (1988)

As animações japonesas são, geralmente, fofinhas ou cheias de bichos malucos metafóricos, ou então criam os mais fantásticos guerreiros que lutam por suas causas; mas O Túmulo dos Vagalumes, lançado em 1988 pelo mesmo estúdio de Hayao Miyazaki (Ghibli), é um contraste forte com a filmografia da empresa. Ao invés de beleza, alegria, vontade de viver, essa obra de Isao Takahata, baseada no livro com a experiência real de Akiyuki Nosaka, é um tiro na consciência de cada um. Até a pedra mais resistente cede à sua força. Uma das obras mais chocantes que a animação já ouviu falar.

Star Wars, Episódio VI – O Retorno do Jedi (1983)


Depois de seis longos anos de trabalho, George Lucas finalmente concluira sua trilogia. Mesmo que algumas coisas tenham deixado a desejar, o carisma dos personagens e a conclusão satisfatória da idéia fazem de Star Wars uma das melhores trilogias da história do cinema. São horas e mais horas da melhor pipoca, da clássica aventura do herói contra o vilão que quer dominar o mundo (oops, o universo) e uma nova religião que perdura por anos e anos até os dias de hoje. Não foi a toa que Star Wars Episódio I - A Ameaça Fantasma tornou-se um dos filmes mais esperados de todos os tempos...

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Oscar 2016 veja lista com os ganhadores da premiação

O Oscar 2016 foi marcante. Academia de Artes e Ciências Cinematográficas já divulgou os vencedores em cerimônia em Los Angeles. Entre os indicados, O Regresso liderava com 12 nomeações e Mad Max: Estrada Da Fúria aparecia logo atrás com dez, mas Spotlight - Segredos Revelados levou o prêmio de Melhor Filme.



Confira abaixo a lista completa de vencedores do Oscar 2016:

MELHOR FILME
“Spotlight – Segredo Revelados”

MELHOR DIRETOR
Alejandro G. Inarritu (“O Regresso”)

MELHOR ATRIZ
Brie Larson (“O Quarto de Jack”)

MELHOR ATOR
Leonardo DiCaprio (“O Regresso”)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Mark Rylance (“Ponte dos Espiões)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Alicia Vikander (“A Garota Dinamarquesa”)

ROTEIRO ADAPTADO
“Spotlight – Segredos Revelados”

ROTEIRO ORIGINAL
“A Grande Aposta”

MELHOR ANIMAÇÃO
“Divertida Mente”

DESIGN DE PRODUÇÃO
“Mad Max – Estrada da Fúria”

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
“O filho de Saul” (Hungria)

MELHOR FOTOGRAFIA
Emmanuel Lubezki (“O Regresso”)

MELHOR FIGURINO
Jenny Beavan (“Mad Max – Estrada da Fúria”)

EFEITOS VISUAIS
“Ex Machina”

MELHOR MONTAGEM
Margaret Sixel (“Mad Max – Estrada da Fúria”)

MELHOR EDIÇÃO DE SOM
Mark Mangini e David White (“Mad Max – Estrada da Fúria”)

MELHOR MIXAGEM DE SOM
Chris Jenkins, Gregg Rudloff e Ben Osmo (“Mad Max – Estrada da Fúria”)

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
“Bear Story”

CURTA-METRAGEM
“Stutterer”

CABELO E MAQUIAGEM
“Mad Max – Estrada da Fúria”

MELHOR DOCUMENTÁRIO
“Amy”

DOCUMENTÁRIO DE CURTA-METRAGEM
“A Girl in the River: The Price of forgiveness”

CANÇÃO ORIGINAL
“Writing’s on the Wall” (Sam Smith para “007 Contra Spectre”)

MELHOR TRILHA SONORA

Ennio Morricone (“Os 8 Odiados”)
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