terça-feira, 12 de janeiro de 2016

As Melhores Performances vencedoras do Oscar por Melhor Ator - Parte 1

 É o escritor e o diretor que criam o personagem com seus vícios, virtudes, pontos fortes e pontos fracos e suas paixões, mas o personagem só nasce quando um verdadeiro ator consegue pegar a visão dos criadores e criar um ser humano colocando emoções e peso em todos os seus sentimentos. Os prêmios do Academia são entregues uma vez por ano, embora muitos dos escolhidos podem ser negligenciados, há grandes e merecidas performances que merecem os seus devidos prêmios.

Daniel Day Lewis como Daniel Plainview (Sangue negro, 2007)

Daniel Day-Lewis brilha o filme todo, contra um cenário árido, desértico e ensolarado das inóspitas localizações onde o filme é rodado, especialmente na cidade de Little Boston, que se transforma completamente graças a Plainview. O ator dá um show, o que já era de se esperar. O personagem é deveras complexo e Lewis o traz à vida com muita facilidade, colocando trejeitos, expressões duras, movimentos específicos e sua voz soa muito condizente com o personagem. É uma atuação bastante verdadeira, sem truques, que me fez acreditar naquele homem e até mesmo compreendê-lo em seus diversos momentos de uma insanidade justificada.

Marlon Brando como Terry Malloy (Sindicato de Ladrões, 1954)

A atuação de Brando neste filme é comumente apontada como marco do cinema, sobretudo por cristalizar e consolidar no cinema o método de atuação que vinha ganhando espaço nos EUA, especialmente em Nova York, onde o Actor’s Studio e o Group Theatre davam continuidade as ideias propostas pelo teatrólogo Constantin Stanislavski. Brando, que era discípulo do Actor’s Studio e do método de atuação realista de Lee Strasberg, trazia no filme à tona sua experiência pessoal, a sua emoção de indivíduo para o personagem, algo que conferiu um tocante senso de “verdade” e “realidade” para as atuações do filme, em especial na sequência na qual ele e Rod Steiger conversam no banco de trás de um táxi. Já na concepção do personagem já é possível notar paralelos com o Neo-Realismo. No italiano Ladrões de Bicicleta (1948), para exemplificar, o protagonista, igualmente um empregado da classe operária sem perspectiva alguma de vida, vê em meio a crise o dilema, de seguir honesto ou aderir ao crime, a corrupção, tendo de arcar com as consequências impostas pelas circunstâncias do contexto em ambas as escolhas.

Jack Nicholson como Randall McMurphy (Um Estranho no Ninho, 1975)

Jack Nicholson está simplesmente irretocável como protagonista, é difícil imaginar outro ator a compor Randle, todas as nuances de seu personagem, aquela loucura, o humor, a irreverência e o carisma, com certeza, um dos melhores momentos de Nicholson no cinema.

Robert De Niro como Jake LaMotta (Touro Indomável, 1980)

De Niro, no personagem de sua vida. O ator fez um trabalho inacreditável. O modo como ele batia, a fúria, seu jeito grotesco de ser com a família.... Tudo está no seu mais perfeito lugar, na melhor interpretação de toda a sua carreira. Até mesmo se submeter a engordar vinte e cinco quilos para interpretar La Motta em sua fase aposentada ele se submeteu. Mas isso não é novidade nenhuma, uma vez que o ator sempre se entrega aos personagens durante suas preparações.

Sir Ben Kingsley como Mahatma Gandhi (Gandhi, 1982)

Kingsley é firme quando necessário, como no julgamento em que desafia o juiz, dizendo que não vai pagar 100 rupias (seu olhar mostra claramente sua determinação em não fazê-lo), mas por outro lado, consegue transmitir a paz interior de Gandhi com enorme competência através da fala mansa e do olhar sempre sereno e pacifico. Observe como quando está mais velho sua fala se torna ainda mais pausada e lenta, assim como seu caminhar (e seu emagrecimento é também evidente).

Sean Penn como Jimmy Markum (Sobre Meninos e Lobos, 2003)

Neste filme, Penn passa por um leque enorme de emoções, desde o comum desejo de vingança até a desconfiança com relação a seus amigos. Todas elas vividas intensamente e com maestria pelo ator.

Dustin Hoffman como Ted Kramer (Kramer vs Kramer, 1979)

 O Filme tem em seu elenco dois dos maiores atores do mundo Meryl Streep e Dustin Hoffman ambos conseguem mostrar a verdadeira interpretação, Hoffman é um verdadeiro pai nos mostra a complexidade de cada cena em uma performance singular, particularmente notável sendo verdadeiramente humano possuindo aspectos positivos e negativos como qualquer pessoa. Hoffman entendeu seu personagem com maestria.

Adrien Brody como Wladyslaw Szpilman (O Pianista, 2002)


Brody, que já é um tipo franzino naturalmente, realizou um trabalho físico de preparação para seu papel que está sendo pouco reconhecido. Conseguiu emagrecer vários quilos e passar, na real, por várias provações que seu personagem também passa durante o filme, como mergulhar a cabeça num balde de água cheia de sujeira para se alimentar. Além do esforço físico (no final do filme, ele está incrivelmente magro), toda sua interpretação artística é de tirar o chapéu. Uma pessoa simples, que é jogada num incrível acontecimento e tem de contar apenas com ele mesmo – e a sorte – para sobreviver. E imaginar que tudo isso aconteceu de fato é ainda mais impressionante. Adrien Brody é o dono da melhor interpretação de um ator em 2002.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Opinião: Os sonhadores até onde vai o Amor entre irmãos

Em um dos melhores filmes de Bertolucci somos apresentados a três jovens sonhadores Matthew, Theo e Isabelle. Matthew cinéfilo norte-americano se entrega do começo ao fim para envolver-se na profunda e incansável relação dos irmãos. A relação de Theo e Isabelle nos revela um incesto mais poético do que carnal mais profundo e ambíguo do que podemos compreender. Bertolucci nos apresenta a uma França de revoluções, arte e política nos revela a grandiosidade busca pela liberdade e crescimento de jovens que desejam lutar por seus direitos políticos ou artísticos mesmo que em grande parte da exibição Bertolucci nos apresenta grandes jovens que desejam, mas apenas desejam pois não brigam por seus direitos e sim continuam sentados em suas casas luxuosas bebendo vinhos caros.
A Relação dos três é tão delicada que em uma conversa entre Matthew e Theo enquanto Isabelle está dormindo, Matthew fala que os irmãos são como partes de um único ser e que gostaria de fazer parte dessa grande relação, mas Theo logo diz que não tem nenhum significado Matthew ser o terceiro da relação.

Matthew se torna tão importante quanto os irmãos, a relação de Isabelle e Matthew cresce a cada minuto, entretanto a relação homoafetiva com Theo não chega a ser estabelecida por uma censura realizada pela irmã (Mesmo que no livro The Holy Innocents é mais do que estabelecida essa relação).
Os Sonhadores de Bertolucci não se estabelece apenas na relação e conflitos entre os Irmãos e Matthew. Temos também um conflito  em torno dos pais grandes chaves da conduta seguida pelos irmãos quase sempre tais comportamentos são realizados como meio de provocar eles, temos no final do filme uma cena em que os irmãos estão nus com Matthew, e seus pais chegam em casa após visualizarem tal cena deixam um cheque e logo deixam a casa, talvez tal comportamento foi realizado para não construir um novo conflito em uma família tão desestruturada.

Bertolucci nos apresenta uma obra-prima que nos cativa e emociona, um filme para assistir com total liberdade pois com preconceitos não conseguimos compreender a belíssima obra de um mestre do cinema mundial. 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Os Melhores filmes de Heath Ledger - Parte 2

Quando Heath Ledger morreu em 22 de janeiro de 2008, ele deixou para trás 17 longas-metragens, sendo grandes trabalhos com orçamentos gigantes como O Cavaleiro das Trevas de Nola e filmes mais independentes como Candy de Neil Armfield. confira agora a segunda parte; os melhores filmes de Heath Ledger.

Casanova

Pela 1ª vez em sua vida, Casanova (Heath Ledger) encontra uma mulher à sua semelhança. A bela veneziana Francesca Bruni (Sienna Miller) acaba de fazer algo que Casanova acreditava ser impossível de acontecer: rejeitá-lo. Usando os mais diversos disfarces e estratégias, ele aos poucos se aproxima de Francesca. Na tentativa de conquistá-la, ele coloca em jogo sua reputação e até mesmo sua vida.

 Two Hands

Jimmy, ex-garoto de rua de 19 anos, está trabalhando em um clube noturno, quando tem sua grande chance no mundo do crime. O traficante local pede a Jimmy para fazer um serviço aparentemente simples. Entretanto, tudo sai errado quando o destino coloca dois novos garotos de rua no caminho de Jimmy.
 Coração de Cavaleiro
Após seu mestre morrer subitamente, o jovem William, um valoroso escudeiro, resolve substituí-lo em uma competição envolvendo combate com lanças. Para tanto ele passa a treinar exaustivamente e consegue convencer Chauncer (Paul Bettany), um escritor, a forjar uma árvore genealógica para si, que faria com que ele tivesse uma família de nobres e não traria dúvidas à sua participação no torneio.

 Não Estou Lá

Bob Dylan (Christian Bale / Cate Blanchett / Heath Ledger / Marcus Carl Franklin / Richard Gere / Ben Whishaw), ícone musical, poeta e porta-voz de uma geração. Sempre viveu em constante mutação ao longo da vida, especialmente durante os anos 60. Musicalmente, fisicamente, psicologicamente, as alterações do seu personagem público dialogaram com acontecimentos sociais e ocasionaram múltiplas repercussões culturais. De jovem menestrel a profeta folk, de poeta moderno a roqueiro, de ícone da contracultura a cristão renascido, de caubói solitário a popstar.


  O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus

“O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus” é um conto moral fantástico que se passa nos dias atuais. É a história do Dr. Parnassus e do seu ‘Imaginarium’, um espetáculo itinerante no qual o público tem a oportunidade irresistível de escolher entre a luz e a alegria ou as sombras e a escuridão. Abençoado com o extraordinário dom de guiar a imaginação dos outros, o Doutor Parnassus é amaldiçoado com um sinistro segredo. Jogador inveterado há milhares de anos ele fez uma aposta com o diabo, o Sr. Nick, graças à qual ele obteve a imortalidade. Séculos depois, ao conhecer o seu verdadeiro amor, o Dr. Parnassus fez outra aposta com o diabo, na qual ele trocaria a imortalidade pela juventude, desde que, ao atingir 16 anos, a sua filha se tornasse propriedade do Sr. Nick. Valentina está prestes a completar 16 anos e o Dr. Parnassus fica desesperado para protegê-la do seu destino iminente. O Sr. Nick chega para cobrar a dívida, mas como não pode deixar passar uma boa aposta, resolve renegociar o prêmio. Agora, o destino de Valentina será decidido por aquele que seduzir as cinco primeiras almas. Seguido por uma série de personagens loucas, cômicas e fascinantes, o Dr. Parnassus promete a mão da sua filha àquele que o ajudar a ganhar a aposta. Nesta luta cativante, explosiva e maravilhosamente imaginativa contra o tempo para salvar a sua filha o Dr. Parnassus deve enfrentar uma série de infinitos obstáculos surrealistas – e desfazer, uma vez por todas, os erros que cometeu no passado!

Este é o último filme de Ledger. Em 22 de janeiro de 2008 o corpo de Ledger foi encontrado em um apartamento em Nova York. Deixando as gravações de The Imaginarium of Dr. Parnassus inacabado. O Diretor Terry Gilliam usando partes das cenas filmadas de Ledger resolveu filmar novas cenas e usá-las sendo que o personagem de Ledger agora era desempenhado por Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell. Os três atores doaram seus honorários para Matilda, filha de Ledger.


terça-feira, 5 de janeiro de 2016

As belas atrizes cientistas de Hollywood

Hollywood nos presenteia com grandes e belas atrizes em performances memoráveis como o papel de Natalie Portman em Cisne Negro, mas além de ser uma das melhores atrizes dos últimos anos muitos não sabem que Portman é uma grande cientista; conheça belas e inteligentes atrizes cientistas. 
Hedy Lamarr

A mulher mais linda de Hollywood inventou técnicas militares, Hedy Lamarr, atriz habitualmente considerada como "a mulher mais linda em Hollywood", era uma cientista em paralelo. Ela inventou e patenteou uma técnica de direcionamento de torpedos chamada "salto de frequência", que frustrava tentativas de interferir com os sinais que mantinham os mísseis na rota.


Mayim Bialik

Quando ainda era adolescente, na década de 1990, Mayim Bialik foi o personagem-título da bem-sucedida série infantil Blossom. Hoje ela aparece em outra série de sucesso voltada para jovens um pouco mais velhos, The Big Bang Theory -- vivendo a adorável nerd Amy Farrah Fowler, neurobióloga e casual foco amoroso do físico misofóbico Sheldon Cooper. A atriz está contente com seu novo papel. Afinal, Bialik tem PhD pela UCLA em... neurobiologia. "Digo às pessoas que sou neurocientista e interpreto a mesma coisa na TV", diz Bialik.


Natalie Portman

Natalie Portman, recebeu o prêmio da Academia por sua atuação como Nina, uma bailarina mentalmente instável em Cisne Negro. Um dos detalhes menos conhecidos da precoce carreira de Portman é que, como aluna da Escola Syosset, em Long Island, no final da década de 1990, ela chegou até as semifinais da competição da Intel (Uma das mais dificeis do mundo).
 Para aqueles que sabem o quão exaustivo pode ser a preparação de um projeto digno de prêmio e dedicar centenas de horas de tempo "livre" à noite, em finais de semana e nas férias de verão, realizando uma pesquisa científica realmente original, enquanto seus amigos se ocupam com a adolescência, o feito é testemunho suficiente da autodisciplina e do foco de Portman.
 Em seguida, ela foi à Universidade de Harvard para estudar neurociência e evolução da mente."Eu lecionei em Harvard, Dartmouth e Vassar, e tive o privilégio de ensinar muitos jovens brilhantes", diz Abigail Baird, uma das mentoras de Portman em Harvard. "Mas muito poucos eram tão naturalmente brilhantes quanto Natalie, tinham tanta potência intelectual, ou se esforçavam tanto quanto ela. Ela não subestimava absolutamente nada".

Portman está entre os pouquíssimos atores de primeira linha que possuem importantes credenciais científicas -- prêmios, títulos acadêmicos, patentes e teoremas em seus nomes.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Opinião: Como esquecer - Não é ruim, mas também não é bom.

Como esquecer, filme brasileiro de 2010 retrata a história de Júlia (Ana Paula Arósio) e seus amigos Hugo e Lisa (respectivamente Murilo Rosa e Natalia Lage) três amigos que estão sofrendo; Júlia pela perda da namorada, Hugo pela perda do Namorado e Lisa por um futuro aborto que ocorre na trama, Os três amigos decidem morar juntos em uma casa destruída pelo tempo, a casa começa a ser reformada assim como a vida de cada um dos personagens o filme fala muito sobre o sofrimento da perda e de lembranças.
A protagonista é uma personagem complicada, que carece de carisma por sua forma dura de levar a vida. Apesar da atuação consistente de Ana Paula Arósio (O Coronel e o Lobisomem), fica difícil torcer por Júlia. A mesma sina acompanha quase todos personagens.

A exceção é Helena, a artista plástica vivida por Arieta Corrêa (Tudo Novo de Novo), que chega como uma esperança de dias melhores para a protagonista. Helena tem iniciativa e cria momentos muito bons quando flerta abertamente com Júlia. Com um ritmo muito lento talvez até necessário a história. Como esquecer é um filme diferente arrastado por uma trama melodramática que transmite apenas frases de grandes livros. Júlia em todo o momento possui um humor (negro, não podemos nem dizer que é humor negro, Júlia na verdade não possui humor apenas sofrimento) que percorre grande parte do filme em um dado momento flerta com a morte, mas ao invés de ressaltar ainda mais tal momento temos apenas uma cena bonita de Júlia ao chão com cacos de vidros.
Como esquecer não é um filme ruim é apenas subaproveitado, ainda por cima o espectador não precisa ser conduzido pela voz (Narrativa) de Arósio,


quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Os Melhores filmes de Heath Ledger - Parte 1

Quando Heath Ledger morreu em 22 de janeiro de 2008, ele deixou para trás 17 longas-metragens, sendo grandes trabalhos com orçamentos gigantes como O Cavaleiro das Trevas de Nola e filmes mais independentes como Candy de Neil Armfield.
Seu Repertório de atuação cobriu vários gêneros: ação, romance, romântico-comédia e biografias históricas, a cada novo personagem Ledger provou a si mesmo como é um ator talentoso e adaptável.
Nascido em Perth, no oeste da Austrália foi nomeado em homenagem a Heathcliff, Heath deu seus primeiros passos em sua carreira com dezessete anos, fez vários papeis na televisão antes de sua estreia no cinema com Blackrock em 1997.
Depois, Heath fez O adolescente Patrick Verona em 10 coisas que eu odeio em você, papel que muitas vezes é descrito como o papel de estreia. Mas na verdade Ledger descreve sua estreia com O Patriota com Mel Gibson.
Entre os anos de 2000 e 2005 Ledger conquistou êxito em noves filmes, mas sua carreira ascendeu com o lançamento de O Segredo de Brokeback Mountain (2005) onde Ledger conseguiu demostrar sua capacidade de atuação.
A partir de Brokeback Mountain, Ledger passou a ganhar mais papéis sérios em Candy, Não Estou Lá e O Cavaleiro das Trevas antes de sua morte deixou The Imaginarium of Doctor Parnassus inacabado. Ledger deixou para trás um legado de estrela com performances memoráveis e brilhantes no cinema. Se consagrando como um dos melhores atores de sua época. 

Os Reis de Dogtown






Nos anos 70 as ruas de Venice, na California, foram palco de uma revolução no mundo do skate. Um grupo de amigos decide levar os movimentos do surf para o skate, criando movimentos agressivos e sinuosos. Eles formam os Z-Boys, um grupo que na sua grande maioria é formado por jovens que levam uma vida difícil em casa. Treinando em piscinas vazias da cidade, eles aos poucos vão se tornando verdadeiras lendas dentro do universo do skate.

 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você








A situação está tensa na cada dos Stratford. Bianca (Larisa Oleynik) não vê a hora de arranjar um namorado, mas seu pai (Larry Miller) não permite que ela saia com garotos. Após muita insistência, o pai toma uma resolução: Bianca pode namorar, desde que sua irmã, Katharina (Julia Stiles), namore também. Só que Katharina é uma verdadeira megera, que não tem amigos na escola nem em lugar algum. Para resolver a questão, Cameron (Joseph Gordon-Levitt), apaixonado por Bianca, resolve custear Patrick Verona (Heath Ledger) na tentativa de fazer com que Katharina se apaixone por ele.

Candy


Candy (Abbie Cornish) é uma jovem e talentosa pintora, enquanto que Dan (Heath Ledger) é um promissor poeta. Eles se apaixonam assim que se conhecem, divindo também a dependência por heroína. De início Candy e Dan sentem viver no paraíso, mas a falta de dinheiro faz com que eles retornem à realidade. Candy torna-se prostituta, com o consentimento de Dan. Para afirmar sua união eles decidem se casar, mas a dependência das drogas afeta cada vez mais sua felicidade. Até que Candy, cansada de viver no caos, decide se internar em uma clínica de reabilitação e largar de vez as drogas. Só que ela não esperava a reação que sua atitude provocaria em Dan.



O Segredo de Brokeback Mountain

Jack Twist (Jake Gyllenhaal, de “Donnie Darko” e “O Dia Depois de Amanhã”) e Ennis Del Mar (Heath Ledger, de “Devorador de Pecados” e “Coração de Cavaleiro”), se conhecem no verão de 1961, no Texas. Os dois formam uma forte ligação por toda a vida, compartilhando alegrias e tragédias, enquanto escondem da sociedade o amor que sentem um pelo outro. – Muito se comentou à respeito da inclusão ou não de uma relação homossexual entre os protagonistas na trama. No filme de Ang Lee, realmente há um interesse amoroso entre os dois protagonistas. Na história original de E. Annie Proulx, o cowboy e o fazendeiro sentem-se atraídos um pelo outro, mas decidem não se envolverem, pois temem a repreensão do povoado onde vivem. Assim, acabam levando suas vidas de acordo com o padrão social, casam-se com mulheres e têm filhos, mas reprimem seus verdadeiros sentimentos.

 Batman: O Cavaleiro das Trevas


Dois anos depois, com a presença de Batman (Christian Bale) para defender os moradores de Gotham City, os criminosos têm muito o que temer. O Homem-Morcego, com a ajuda do tenente Jim Gordon (Gary Oldman) e do promotor público Harvey Dent (Aaron Eckhart), lutará contra o crime organizado, comandado por seu arquiinimigo, o Coringa (Heath Ledger).

O Coringa de Ledger foi muito aguardado. Após a visão maníaca de Nicholson, Ledger invadiu as telas multiplex com sua interpretação moderna. Era o vislumbre de uma interpretação louca, magnifica e brilhante. Os Fãs questionavam se a figura cheia de cicatrizes e cabelo verde era realmente Ledger que tinha feito a alguns anos a delicada e tocante interpretação de Ennis em Brokeback Mountain.
Em vez disso, o arrepiante palhaço apareceu para buscar e forçar a moral de vários personagens, provando que poderia modificar o coração de homens e mulheres através do caos. Michael Caine que interpreta Alfred viu pela primeira vez Ledger como coringa na cena do prédio onde o Coringa entra na Festa do Wayne, nessa cena Alfred tinha uma fala, mas Caine em choque, hipnotizado pela atuação de Ledger esquece sua fala. Mostrando o tamanho do poder da interpretação de Ledger – O coringa.

Outra grande cena de Ledger – O coringa ocorre na sala de entrevista quando o coringa incita um policial a machuca-lo fisicamente. Ao manipular verbalmente o oficial de polícia o Coringa ganha a mão, superior usando a vida do policial como alavanca para um telefonema. A Habilidade de Ledger ao jogar com o Coringa manipulador lhe rendeu um Oscar póstumo e completamente merecido.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Opinião: Eu matei a minha mãe (J'ai tué ma mère)

Eu matei a minha mãe (J'ai tué ma mère)

J'ai tué ma mère é um filme Canadense de 2009, dirigido por Xavier Dolan, que por sua vez também atua como protagonista da história. O filme retrata os altos e baixos em uma relação entre mãe – Chantale (Anne Dorval), e seu filho Hubert (Xavier Dolan).
Hubert um jovem de 16 anos, cheio de atitude e gênio forte, tem em mente que odeia sua mãe, odeia seus gostos exóticos para decoração de casa com estampas de bicho, seu jeito imaturo, deselegante, até o jeito que ela come pão deixando com que o requeijão suje seu rosto o incomoda.
Chantale cuida de seu filho sozinha, desde o divórcio, e responde as ignorâncias do filho à altura, dificultando ainda mais a relação afetuosa que existia entre eles no tempo em Hubert era criança.
Hubert é homossexual, de alguma forma, esse filme é uma autobiografia sobre Dolan, pois seu roteiro é baseado em sua vida real, a homossexualidade, as novas descobertas, os dramas, e a relação conturbada que tinha com sua mãe, fazendo assim com que a atuação seja mais próxima da realidade, com expressões, e diálogos intensos que refletem muitas da atitudes que as vezes tomamos em casa, nos personagens da trama.
Afinal, quem nunca brigou com sua mãe, ao ponto de dizer que a odeia?, E por isso que é interessante, a intensidade da raiva do filho, jogando milhares de verdades na cara da mãe, e ela ao invés de escutar, sempre falava enquanto o filho estava fazendo seus discursos de como a odiava, essa era sua forma de defesa, coisa que nos faz gostar da personagem, que mesmo entre tapas e beijos, ama e faz de tudo pelo bem de sua cria.
Várias coisas vão acontecendo ao decorrer do filme, como as descobertas de Hubert sobre seus sentimentos em relação a mãe e ao mundo, se lado artístico floresce, e com ele sua vontade de ser independente, coisa que acontece com qualquer adolescente nessa fase, pensando que é dono da verdade, podendo assim tomar conta do próprio nariz. Que tenta se aproximar dos pais e manter um elo de união, mas após ter suas ideias contrariadas fecha o semblante e não quer saber de absolutamente nada.

Chantale não é uma louca varrida, e muito menos uma mãe que não sabe cuidar do filho, ela apenas está tão perdida como ele, até por cuidar dele sozinho desde a separação, não possui autoridade e age como criança ao debater coisas importantes com o filho.
O filme é bem dirigido, cru, tem algumas falhas que são perdoáveis, e também investe em imagens e símbolos de Chantale que de início o telespectador pode estranhar, mas depois compreende que são idealizações da mente de Hubert, muito engraçadas por sinal. Ótimo para nós filhos, sempre tão “incompreendidos”, e principalmente para os adolescentes que odeiam suas mães às vezes, mas sobretudo, amamos de todo o coração. 
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