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terça-feira, 18 de abril de 2017

Coluna: A Dinastia Coppola

FONTE DE INFORMAÇÕES: Wikipedia.com, Independent.ie, Fora.Mtv.ca. 

Hollywood possui grandes famílias como os Smith, Skarsgård e Jolie-Pitt, mas nenhuma família possui a influência e o poder de transformar a indústria mundial da arte como a família Coppola. Com uma influência inquestionável no mundo do cinema, música e moda os Coppola continuam a crescer e produzir grandes astros.


A Família Coppola surgiu em 1910 com o patriarca Carmine Coppola (compositor). Em 1979 Carmine trabalhou com seu filho Francis Ford Coppola (Cineasta) na trilha sonora do filme Apocalypse Now e ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora por O Poderoso Chefão: Parte II. Enquanto que Francis ganhou 5 Oscars incluindo Melhor Filme e diretor por O Poderoso Chefão: Parte II. Mas Carmine não parou apenas com Francis e teve mais dois filhos August Coppola (Autor) e Talia Rose Coppola (atriz) que também trabalhou com Francis na trilogia O Poderoso Chefão. 


Um dos mais influentes diretores de cinema, Francis teve três filhos com Eleanor Coppola (Documentarista e escritora), O primeiro foi Gian-Carlo Coppola (Produtor de cinema), Gian faleceu em 1986 com apenas 22 anos, mas nos deixou um tesouro sua filha a também cineasta Gia Coppola que vamos falar mais tarde. O Segundo filho de Francis e Eleanor é Roman Coppola (Cineasta e Roteirista) é o maior colaborador do diretor Wes Anderson tendo co-escrito os filmes Viagem a Darjeeling e Moonrise Kingdom é também criador da série de televisão Mozart in the Jungle, além disso Roman é o diretor de vários vídeos clips da banda de indie rock The Strokes. A Caçula de Francis é a incrível Sofia Coppola (Atriz, cineasta e roteirista) é ganhadora do Oscar de Melhor Roteiro Original pelo filme Encontros e Desencontros, Sofia também é diretora de clássicos cult como As Virgens Suicidas e Maria Antonieta, Já como atriz Sofia participou de Star Wars A Ameaça Fantasma e O Poderoso Chefão. Mas Sofia não ficou apenas no cinema, ela flerta também com a indústria da moda dirigindo comerciais para Marni at H&M. Já na vida pessoal ela flerta com a indústria da música sendo casada com Thomas Mars da banda Phoenix com quem tem dois filhos Romy e Cosima Mars. 

Igualmente como Francis, August Coppola casou-se com Joy Vogelsang (Dançarina) com quem teve três filhos Marc Coppola (ator, Bling Ring: A Gangue de Hollywood - 2013), Christopher Coppola (Cineasta, Sacred Blood – 2015) e Nicolas Cage ou Nicolas Kim Coppola que ganhou o Oscar de melhor Ator pelo filme Despedida em Las Vegas (1995).


Como se não bastasse Talia Rose Coppola também teve dois filhos com Jack Schwartzman (Produtor de cinema). Os atores/músicos Jason Schwartzman e Robert Schwartzman. Jason é conhecido junto ao público mais indie com os filmes O Grande Hotel Budapeste, Moonrise Kingdom e Viagem a Darjeeling no qual protagonizou e co-escreveu junto ao diretor do filme Wes Anderson. Assim como Sofia, Jason também flerta com a indústria da moda tendo participado de inúmeras campanhas publicitarias da Band of Outsiders. Já Robert atuou no filme As Virgens Suicidas (1999) de sua prima Sofia Coppola e no filme O Diário da Princesa (2001), atualmente Robert é vocalista da banda de rock Rooney.


Mas ainda não acabou a família Coppola começa a deixar tesouros como Gia Coppola (Cineasta, Atriz e Roteirista) filha de Gian-Carlo Coppola. Gia é mais conhecida por ter dirigido o filme indie Palo Alto escrito pelo ator James Franco, que atuou no filme, juntamente com Emma Roberts e Nat Wolff. Bem como Weston Coppola Cage (Ator) filho de Nicolas Cage e Christina Fulton (Atriz e Produtora) Weston é mais conhecido pela atuação no filme O Senhor das Armas.
Parece que acabou ou não a família Coppola continua a crescer, no futuro podemos ter mais cineastas, atores, roteiristas só o futuro nos dirá se a Dinastia Coppola continuará.
Ahhh outra coisa convencido agora da influência dos Coppola em nossas vidas? 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Gênios do cinema atual - Parte 2

O cinema possui bem mais de um século de idade agora e temos sido abençoados por diferentes filmes de grandes mestres do cinema ao longo deste período. Muitos Desbravaram grande terreno nas primeiras partes do século passado por causa da relativa juventude da forma de arte. Enquanto o cinema é ainda mais novo do que as artes tradicionais, tornou-se difícil para os cineastas diferenciarem de seus antecessores, as novas tecnologias e o CGI não bastam precisamos de arte.
A Maioria dos cineastas aspirantes querem ser identificados como artistas únicos, com obras intimistas, belas e profundas. Nessa segunda parte continuamos com os grandes diretores que alcançaram um modo de arte em uma indústria movida pelo dinheiro.
Obs. Note-se que está lista não possui grandes diretores autorais como Tarantino, Gus Van Sant e Woody Allen entre outros. Optamos por criar uma lista mais indie mostrando diretores que inovaram em seus projetos com orçamentos minúsculos e ainda não são tão reconhecidos pelo grande público.

Carlos Reygadas

Há diretores cuja autoralidade nasce dos filmes e outros cujos filmes nascem da autoralidade. Carlos Reygadas é desse segundo tipo. Parece ter um projeto estético anterior aos três filmes, um projeto de olhar sobre o humano, que persegue na escolha dos assuntos e nas opções visuais. Longos planos-sequências, poucos diálogos, uma marcação dura para os atores, personagens aparentemente abduzidos ou dopados e uma tendência a mostrá-los mal no início e pior no final, assumindo um ponto de vista pessimista, que supõe um movimento de ladeira abaixo.

Wes Anderson

"Sua principal qualidade é que ele tem um modo único de enxergar o mundo", diz Bill Murray sobre o diretor em entrevista ao site de VEJA no Festival de Berlim. O ator é um dos fãs de Anderson e começou a parceria com ele em Três É Demais (1998), segundo filme do cineasta que deu uma reviravolta na carreira de Murray, na época um intérprete de personagens bobos em comédias populares. Desde então, os dois não se largaram mais, trabalhando juntos nos sete filmes subsequentes.
A opinião de Willem Dafoe, que participou de A Vida Marinha com Steve Zissou (2004), O Fantástico Sr. Raposo e O Grande Hotel Budapeste é parecida. "Todos trabalhamos para que Wes se divirta e satisfaça suas fantasias, como diz o Bill Murray. E há prazer em ajudar alguém muito talentoso, com uma abordagem tão pessoal. É por isso que sempre queremos trabalhar com ele."
A insistência em fazer tudo do seu jeito é o que explica sua longevidade na carreira. "Crio tudo do zero simplesmente porque posso. Gosto da ideia de imaginar um espaço inteiro", diz Anderson. Essa necessidade de exagerar na criatividade é percebida particularmente em um ponto curioso de O Grande Hotel Budapeste, que apesar de se passar em um lugar e período muito bem definidos - no Leste Europeu do período entre guerras, com a ascensão do nazismo à espreita -, o cineasta preferiu criar um país fictício como pano de fundo para a trama.
Há 20 anos no mercado e com a carreira consolidada, Anderson não é mais comparado a outros diretores parecidos, como Tim Burton, por exemplo. Sua marca pessoal já é forte o suficiente para que ele não seja confundido.
Nicolas Winding Refn

O cineasta tem uma mão pesada sobre as mazelas da vida. Ele não alivia e tem por hábito filmar o que nem todo mundo tem estômago para ver. Mas, antes de se tornar um cineasta consagrado mundialmente, ele passou por desventuras. Em 2003, lançou “Medo X”, mas o filme foi um desastre de bilheteria e resultou na falência da produtora da época. Querendo sair do vermelho, decidiu fazer duas continuações para “Pusher”. Os esforços de Refn para realizar os filmes, pagar dívidas ao banco e ainda lidar com problemas pessoais foram registrados no documentário “Gambler” (2006).
Anos depois, a sua mulher faria outro documentário, “Minha vida dirigida por Nicolas Winding Refn” (2014), sobre os bastidores de produção de “Só Deus perdoa”, que revelava momentos de intensa insegurança do dinamarquês — sentimento talvez inimaginável quando se vê o resultado sólido e afiado do filme. Em comum, os dois documentários denunciam a dificuldade e a comum frustração de se fazer obras pessoais numa indústria comercial.
— O que eu penso, hoje, é que você é o responsável por dificultar ou facilitar o próprio trabalho. No fim, é tudo uma questão de dinheiro. Para se aprender algo, é preciso experimentar novas coisas. Às vezes, você falha. Mas isso é necessário para atingir o sucesso. Minha sugestão para os jovens cineastas é que invistam em produções baratas. Falta de dinheiro não é desculpa para não fazer um filme, especialmente com o avanço tecnológico. Até porque um orçamento grande traz toda uma gama de outros problemas. Nunca haverá uma situação perfeita. A vida é curta. Vá lá e faça o máximo de coisas que conseguir.
Steve McQueen

 Foi em 2008, como diretor e roteirista de "Hunger" (Fome), estrelado por Michael Fassbender, que Steve teve seu talento reconhecido. O longa que é baseado em uma história real, que se passa durante a greve de fome em um presidio na Irlanda, e mostra como o prisioneiro Bobby Sands (Fassbender) leva seu corpo e sua mente ao desgaste intenso. O filme foi muito bem recebido pela crítica e Steve ganhou inúmeros prêmios, como Golden Câmera no Festival de Cannes, e melhor Diretor e Roteirista no BAFTA e Descoberta Europeia do ano no European Film Awards.

Spike Jonze


Estar na mente de outra pessoa e viver as suas sensações, tornar-se o personagem do seu próprio filme, ser um menino solitário e de repente estar em um mundo paralelo com seres fantásticos ou apaixonar-se perdidamente pela voz de um sistema operacional chamado Samantha. Ideias nada convencionais que, adaptadas para o cinema, tornaram Spike Jonze um dos cineastas mais criativos dos últimos anos. Quando algo leva sua assinatura, esqueça as convenções. A aposta é sempre um pé no surreal e outro nas angústias humanas.
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