terça-feira, 1 de março de 2016

Os Melhores filmes da década de 80 - Parte 2

 Confira a lista dos melhores filmes da década de 80 com a melhor média de avaliações feitas por usuários do site IMDb. Só entraram na lista filmes com pelo menos 6 mil avaliações. Ainda que você, como eu, não concorde com a ordem, com a presença ou com a ausência de alguns filmes, há de convir que está lista dá boas dicas do que assistir no próximo fim de semana.

Cinema Paradiso (1988)

Uma das coisas mais belas que a vida nos traz são as amizades que conseguimos ao longo dela. Não importa se são entre mulheres, homens, jovens, adultos, ou até entre crianças e adultos, desde que elas sejam verdadeiras. Isso é o que o diretor Giuseppe Tornatore, de Cinema Paradiso, nos mostra, em uma linda história entre uma criança que adorava ir ao cinema e o projecionista do local, que já era uma pessoa mais vivida. Quem é fã de cinema e já assistiu a esse filme sabe do que estou falando.

O Barco – Inferno no Mar (1981)

“O Barco” é um grande filme não renega os aspectos ideológicos da II Guerra, mas também não os aprofunda. Wolfgang Petersen (que em Hollywood faria o razoável “Tróia”) tem o cuidado de construir um personagem principal complexo, cheio de nuances. O comandante do submarino (Jürgen Prochnow) é calmo, quieto e reservado. Jovem, tem apenas 30 anos, mas muita experiência em missões arriscadas. Ele nos é apresentado durante a festa de despedida, em um salão de festas da cidade de La Rochelle, na França, base naval dos nazistas em 1941. Os soldados urinam nos carros dos oficiais. Os mais graduados, por sua vez, caem de bêbados. O recado é claro, mas sutil: a guerra está perdida, e todos os alemães já sabem disso, em maior ou menor nível, embora ninguém tenha coragem de pronunciar nenhuma palavra que o indique.

Era Uma Vez na América (1984)

O encerramento de sua “Trilogia da América”, seu canto de cisne e a obra que muitos têm por sua magnum opus: Era Uma Vez na América (Once Upon a Time in America, 1984). O título, como acontecia no primeiro filme da trilogia (e uma das traduções do segundo filme, “Era uma vez a Revolução”), confere todo um caráter de fábula à obra, reforçando a intenção de Sergio Leone de não se ater necessariamente à história real em si, mas à nossa percepção dela - como todo olhar é necessariamente um recorte, um ponto de vista de onde se parte para chegar a uma conclusão, ou resumindo, uma construção dramática. Agora o italiano se encarregava de falar sobre um cenário mais contemporâneo, entrando no gênero dos filmes de máfia e gangsteres, abordando a formação social urbana do continente norte-americano após propor o descortinamento de suas raízes mais remotas no consagrado Velho Oeste.
Túmulo dos Vagalumes (1988)

As animações japonesas são, geralmente, fofinhas ou cheias de bichos malucos metafóricos, ou então criam os mais fantásticos guerreiros que lutam por suas causas; mas O Túmulo dos Vagalumes, lançado em 1988 pelo mesmo estúdio de Hayao Miyazaki (Ghibli), é um contraste forte com a filmografia da empresa. Ao invés de beleza, alegria, vontade de viver, essa obra de Isao Takahata, baseada no livro com a experiência real de Akiyuki Nosaka, é um tiro na consciência de cada um. Até a pedra mais resistente cede à sua força. Uma das obras mais chocantes que a animação já ouviu falar.

Star Wars, Episódio VI – O Retorno do Jedi (1983)


Depois de seis longos anos de trabalho, George Lucas finalmente concluira sua trilogia. Mesmo que algumas coisas tenham deixado a desejar, o carisma dos personagens e a conclusão satisfatória da idéia fazem de Star Wars uma das melhores trilogias da história do cinema. São horas e mais horas da melhor pipoca, da clássica aventura do herói contra o vilão que quer dominar o mundo (oops, o universo) e uma nova religião que perdura por anos e anos até os dias de hoje. Não foi a toa que Star Wars Episódio I - A Ameaça Fantasma tornou-se um dos filmes mais esperados de todos os tempos...
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