sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Os Melhores Desenhos da Disney Pré-Digital - Parte 1

Muito antes dos Nemos Wall-Es, antes de conhecer um "sujeito" chamado Pixar, os estúdios Disney já produziam algumas das mais belas animações.


Fantasia


'Fantasia' ganha em beleza e originalidade, mas perde em empolgação. Foi um grande fiasco para o estúdio. O filme é a reunião de várias sequências animada acompanhadas por músicas clássicas; a mais famosa - e divertida - é a do Mickey Feiticeiro. O desejo de Walt Disney era relançar todo o ano o filme com cenas novas. Mas o fracasso de bilheterias impediu o projeto. Anos depois, em 1999, uma continuação chamada Fantasia 2000 foi lançado, mantendo o mesmo nível técnico.
  Este filme-concerto não foi recebido pelo público com o entusiasmo que Walt Disney esperava. As pessoas queriam uma história com começo, meio e fim. Além disso, os cinemas não estavam preparados para oferecer a qualidade de som necessária. Na verdade, Fantasia estava à frente de seu tempo. E só a partir da década de 1960 ele foi apreciado como a obra de arte que é: o perfeito casamento de música clássica e desenho animado.


Pinóquio

Muita criança deixou de mentir depois do nariz grande de Pinóquio. A história do boneco de madeira que ganha vida e depois se perde na cidade deixando seu pai-criador preocupado foi um dos mais tocantes e delicados filmes da Disney. O amor entre criador e criatura era puro e a delicadeza dos traços dos desenhistas do estúdio coincidia com a fragilidade do protagonista. O filme também sabia gerar pavor: quanta angustia a sequência onde o protagonista vira um burro.

Inspirado na criação do italiano Carlo Collodi, Walt Disney contou ao seu estilo a história do boneco de madeira que queria ser um menino de verdade. Pinóquio representou um avanço técnico nas cores e nos movimentos dos personagens, assim como trouxe mais realismo para os cenários de fundo.


Cinderela

A mocinha reprimida pelas irmãs, uma fada madrinha que lhe concede uma noite de princesa, um sapato deixado ao correr e um príncipe em busca do seu amor. Disney soube transpor para os desenhos a essência do conto de fadas clássico: a sensação de que uma gata borralheira só não é rainha porque lhe roubaram esse direito, mas um dia o príncipe virá resgatá-la. Sucesso nos cinemas e nas festas infantis.
Terminada a Segunda Guerra, os estúdios Disney voltam às grandes produções com Cinderela, um grande sucesso de bilheteria. Não por acaso, Walt Disney utilizou neste filme vários elementos que foram bem sucedidos em Branca de Neve, seu primeiro longa metragem. Assim como Branca de Neve, Cinderela luta para fugir do terrível destino imposto por sua cruel madrasta. 

A Dama e o Vagabundo

Apenas duas palavras: romântico e fofo. O romance clássico entre uma dama e um vagabundo onde o amor supera barreiras. E fofo... ora, porque os cães eram lindo e o beijo com o macarrão é o auge da pureza explicita encobrindo o erotismo subliminar.
Foi de Walt Disney a idéia do jantar na cantina italiana onde o casal come espaguete com almôndegas, mas a realização da cena, uma das mais românticas do cinema coube ao animador Frank Thomas. 

Peter Pan

A Terra do Nunca é muito mais que o rancho de Michael Jackson. Lá, mora Peter Pan, o menino que não queria crescer. E é nessa terra de magia que Wendy e seus irmãos são levados para viver aventuras com piratas e fadas miúdas. O filme foi baseado na peça de teatro homônima de J. M. Barrie, que inspirou muitas adaptações para teatro, livros e filmes. A versão da Disney, de 1953, continua a mais conhecida. Em 2004, a história do criador de Peter Pan foi levada às telas no longa "Em Busca da Terra do Nunca".

Quando Walt Disney levou para o cinema as aventuras do menino que não queria crescer, ele inovou mais uma vez: rumo à terra do nunca, os personagens voam como se houvesse uma câmera em movimento ao redor deles. 
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