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domingo, 28 de fevereiro de 2016

Oscar 2016 veja lista com os ganhadores da premiação

O Oscar 2016 foi marcante. Academia de Artes e Ciências Cinematográficas já divulgou os vencedores em cerimônia em Los Angeles. Entre os indicados, O Regresso liderava com 12 nomeações e Mad Max: Estrada Da Fúria aparecia logo atrás com dez, mas Spotlight - Segredos Revelados levou o prêmio de Melhor Filme.



Confira abaixo a lista completa de vencedores do Oscar 2016:

MELHOR FILME
“Spotlight – Segredo Revelados”

MELHOR DIRETOR
Alejandro G. Inarritu (“O Regresso”)

MELHOR ATRIZ
Brie Larson (“O Quarto de Jack”)

MELHOR ATOR
Leonardo DiCaprio (“O Regresso”)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Mark Rylance (“Ponte dos Espiões)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Alicia Vikander (“A Garota Dinamarquesa”)

ROTEIRO ADAPTADO
“Spotlight – Segredos Revelados”

ROTEIRO ORIGINAL
“A Grande Aposta”

MELHOR ANIMAÇÃO
“Divertida Mente”

DESIGN DE PRODUÇÃO
“Mad Max – Estrada da Fúria”

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
“O filho de Saul” (Hungria)

MELHOR FOTOGRAFIA
Emmanuel Lubezki (“O Regresso”)

MELHOR FIGURINO
Jenny Beavan (“Mad Max – Estrada da Fúria”)

EFEITOS VISUAIS
“Ex Machina”

MELHOR MONTAGEM
Margaret Sixel (“Mad Max – Estrada da Fúria”)

MELHOR EDIÇÃO DE SOM
Mark Mangini e David White (“Mad Max – Estrada da Fúria”)

MELHOR MIXAGEM DE SOM
Chris Jenkins, Gregg Rudloff e Ben Osmo (“Mad Max – Estrada da Fúria”)

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
“Bear Story”

CURTA-METRAGEM
“Stutterer”

CABELO E MAQUIAGEM
“Mad Max – Estrada da Fúria”

MELHOR DOCUMENTÁRIO
“Amy”

DOCUMENTÁRIO DE CURTA-METRAGEM
“A Girl in the River: The Price of forgiveness”

CANÇÃO ORIGINAL
“Writing’s on the Wall” (Sam Smith para “007 Contra Spectre”)

MELHOR TRILHA SONORA

Ennio Morricone (“Os 8 Odiados”)

domingo, 17 de janeiro de 2016

As Melhores Performances vencedoras do Oscar por Melhor Ator - Parte 2

É o escritor e o diretor que criam o personagem com seus vícios, virtudes, pontos fortes e pontos fracos e suas paixões, mas o personagem só nasce quando um verdadeiro ator consegue pegar a visão dos criadores e criar um ser humano colocando emoções e peso em todos os seus sentimentos. Os prêmios do Academia são entregues uma vez por ano, embora muitos dos escolhidos podem ser negligenciados, há grandes e merecidas performances que merecem os seus devidos prêmios.

Gregory Peck como Atticus Finch (O Sol é Para Todos, 1962)

Peck na pele de Atticus é meticuloso ao compor um personagem absolutamente íntegro, com um olhar sempre atencioso e compreensivo. Jamais oprime os filhos, apenas os repreende quando necessário – e, mesmo assim, delicadamente.

Phillip Seymour Hoffman como Truman Capote (Capote, 2005)

Phillip Seymour Hoffman já fazia parte da indústria há um bom tempo antes de atuar em Capote, tendo inclusive chamado a atenção da mídia por suas atuações em produções como Jogada de Risco, Boogie Nights, O Grande Lebowski, Magnólia, e O Talentoso Ripley. Mas foi com capote que o ator recebeu o devido reconhecimento por sua clara versatilidade, versatilidade esta que se torna impossível negar após assistir Capote. Muitos dizem que a composição do ator para interpretar Truman Capote é uma das mais completas já vistas no cinema, e quem já assistiu o filme sabe que tal afirmação está longe de ser um exagero. Desde os trejeitos efeminados, passando pela voz fina e carregada de monotonia e chegando até o humor afiadíssimo, Hoffman não apenas reproduz a figura de Capote nas telas, mas se torna o próprio. As nuances, os olhares, os movimentos, tudo é perfeitamente calibrado pelo ator para alcançar o máximo de naturalidade possível, algo que é alcançado com êxito. É como se tivéssemos o próprio Capote, em pessoa, em nossa frente. Um trabalho fenomenal de incorporação uma personalidade de características próprias e singulares.

George C. Scott como General George S. Patton (Patton, rebelde ou Herói? 1970)

George C. Scott encarna o Gel. Patton com segurança, tornando-o carismático, e despertando respeito e compaixão pelo protagonista, além de divertir em vários momentos graças à sua língua solta e afiada, que sempre o bota em complicações cada vez maiores.

Kevin Spacey como Lester Burnham (Beleza Americana, 1999)

Kevin Spacey, porém, é o grande responsável pelo sucesso de Beleza Americana: não há um único momento em que a `saga` de Lester soa falsamente - apesar do absurdo de algumas situações. Sua letargia inicial é convincentemente substituída por um cinismo hilariante, para finalmente ceder espaço à serenidade absoluta. A expressão no rosto do ator quando a adolescente Angela lhe revela que sua filha está amando representa, por si só, um dos momentos mais tocantes já vistos no cinema em anos. Quando ele finalmente diz `Bom para ela`, o último movimento de sua transformação opera-se: Lester enfim percebe que a felicidade sempre esteve ao seu alcance - sua frustração é que o impedia de conscientizar-se disso.

Anthony Hopkins como Hannibal Lecter (O Silêncio dos Inocentes, 1991)

Anthony Hopkins – que então se consagra definitivamente – recebe Starling como Hannibal e faz de sua interpretação um marco memorável do cinema. A expressão vazia abriga o olhar fixo, a camuflar as intenções de uma mente brilhante. Hannibal passa a brincar de gato e rato com a agente do FBI, através de um diálogo cheio de meias palavras e duplas intenções. É esse ataque e defesa, com dois atacantes e dois defensores, que vira o jogo e faz de Lecter o centro das admirações enquanto mantém a empatia entre a perplexa Starling e o chocado espectador

Peter Finch como Howard Beale (Rede de Intrigas, 1976)

Howard Bale ficou a cargo de Peter Finch, que por muitos anos fora lembrado como o único ator a conquistar um Oscar póstumo, – ele falecera no ano seguinte ao lançamento, de ataque do coração. Esta ocasião só fora igualada em 2009, por Heath Ledger e seu Coringa macabro de Batman - O Cavaleiro das Trevas. Assim como Ledger, Finch realmente faz por merecer o prêmio, encenando quase teatralmente as profecias do novo messias tecnológico, onde a grande ironia percorria em sua mensagem: “desliguem as TVs”, sem ter a noção de que isso só atraía mais seguidores para seus espetáculos.

Geoffrey Rush como David Helfgott (Shine, 1996)


A performance de Rush, que quando chega, torna-se o atrativo principal do longa-metragem. Dono de uma eloquência efusiva, o personagem segundo o ator é um homem que mantém seu talento insuspeito com seus modos carismáticos, porém não muito sociáveis. Encurvado, com a mãos penduradas e o olhar sempre baixo, é como se David tivesse ficado paralisado para sempre no banco de um piano. No entanto, Rush jamais deixa que o personagem se torne uma caricatura e insere traços de humanidade e grande inteligência em sua composição.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Indicados ao Oscar 2016: “O Regresso” e “Mad Max” lideram as indicações

Depois de conseguir nove indicações ao Oscar para "Birdman" em 2015 (e levar quatro troféus), o diretor Alejandro González Iñárritu repetiu a façanha com seu novo filme, "O Regresso", que foi lembrado em 12 categorias dos prêmios da Academia, anunciados nesta quinta-feira (14).

Estrelado por Leonardo DiCaprio, o longa foi indicado como melhor filme, diretor, ator (DiCaprio), ator coadjuvante (Tom Hardy), fotografia, figurino, edição, maquiagem e cabelo, design de produção, edição de som, mixagem de som, efeitos visuais. A expectativa em torno de uma possível premiação a DiCaprio é grande, já que esta é a quinta indicação do ator, que nunca foi premiado.

"Mad Max: Estrada da Fúria" também se destacou, com 10 indicações: filme, direção (George Miller), fotografia, figurino, maquiagem e cabelo, edição, design de produção, edição de som, mixagem de som, efeitos visuais.


Entre os indicados também há um representante brasileiro: a animação "O Menino e o Mundo", de Alê Abreu, que já havia vencido diversas premiações internacionais, inclusive a do Festival de Annecy, principal evento de animação no mundo.

"Star Wars: O Despertar da Força", que estreou quase no limite para se classificar para o Oscar, em dezembro de 2015, conseguiu quatro indicações, principalmente em categorias mais técnicas: edição, trilha original, edição de som e mixagem de som.

"Carol", que foi premiado por diversas associações de cíticos de cinema e liderou as indicações do Bafta, o "Oscar inglês", acabou ficando de fora das principais categorias, como melhor filme e direção, e foi lembrado apenas em melhor atriz (Cate Blanchett, em sua sétima indicação), atriz coadjuvante (Rooney Mara), fotografia, figurino, trilha original e roteiro adaptado.

"Straight Outta Compton: A História do N.W.A.", que havia sido citado nas apostas de diversos críticos também foi um dos esnobados pela Academia, com indicações apenas como roteiro original.

Entre os documentários, destacam-se duas produções sobre estrelas da música: "Amy", sobre Amy Winehouse, e "What Happened, Miss Simone?", produção do Netflix sobre Nina Simone. O Netflix também foi indicado pelo documentário "Winter on Fire: Ukraine's Fight for Freedom". O serviço de streaming também estava cotado para ser indicado por "Beasts of no Nation", filme que estreou no Festival de veneza, mas foi ignorado pela Academia.

O anúncio foi feito pela presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, pelos cineastas Guillermo del Toro e Ang Lee e pelo ator John Krasinski.

Os vencedores da estatueta dourada serão conhecidos em cerimônia no dia 28 de fevereiro, no Dolby Theatre, em Los Angeles.

MELHOR FILME

"A Grande Aposta"
"Ponte dos Espiões"
"Brooklyn"
"Mad Max: Estrada da Fúria"
"Perdido em Marte"
"O Regresso"
"O Quarto de Jack"
"Spotlight – Segredos Revelados"

DIREÇÃO

Adam McKay, "A Grande Aposta"
George Miller, "Mad Max: Estrada da Fúria"
Alejandro G. Iñarritu, "O Regresso"
Lenny Abrahamson, "O Quarto de Jack"
Tom McCarthy, "Spotlight: Segredos Revelados"

ATOR

Bryan Cranston, "Trumbo – Lista Negra"
Leonardo DiCaprio, "O Regresso"
Eddie Redmayne, "A Garota Dinamarquesa"
Michael Fassbender, "Steve Jobs"
Matt Damon, "Perdido em Marte"

ATOR COADJUVANTE

Christian Bale, "A Grande Aposta"
Tom Hardy, "O Regresso"
Mark Ruffalo, "Spotlight - Segredos Revelados"
Mark Rylance, "Ponte dos Espiões"
Sylvester Stallone, "Creed: Nascido Para Lutar"

ATRIZ

Cate Blanchett, "Carol"
Brie Larson, "O Quarto de Jack"
Jennifer Lawrence, "Joy: O Nome do Sucesso"
Charlotte Rampling, "45 Anos"
Saoirse Ronan, "Brooklyn"

ATRIZ COADJUVANTE

Jennifer Jason Leigh, "Os Oito Odiados"
Rooney Mara, "Carol"
Rachel McAdams, "Spotlight"
Alicia Vikander, "A Garota Dinamarquesa"
Kate Winslet, "Steve Jobs"

ROTEIRO ORIGINAL

"Ponte dos Espiões"
"Ex-Machina: Instinto Artificial"
"Divertida Mente"
"Spotlight: Segredos Revelados"
"Straight Outta Comptom – A História de N.W.A"

ROTEIRO ADAPTADO

"A Grande Aposta"
"Brooklyn"
"Carol"
"Perdido em Marte"
"O Quarto de Jack"

MELHOR DOCUMENTÁRIO

"Amy"
"Cartel Land"
"The Look of Silence"
"O Que Aconteceu, Miss Simone?"
"Winter on Fire"

DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM

"Body Team 12"
"Chau, beyond the Lines"
"Claude Lanzmann: Spectres of the Shoah"
"A Girl in the River: The Price of Forgiveness"
"Last Day of Freedom"

MONTAGEM

"A Grande Aposta"
"Mad Max: Estrada de Fúria"
"O Regresso"
"Spotlight: Segredos Revelados"
"Star Wars: O Despertar da Força"

MAQUIAGEM E CABELO

"Mad Max: Estrada da Fúria" Lesley Vanderwalt, Elka Wardega and Damian Martin
"The 100-Year-Old Man Who Climbed out the Window and Disappeared" Love Larson and Eva von Bahr
"O Regresso" Siân Grigg, Duncan Jarman and Robert Pandini

TRILHA SONORA ORIGINAL

"Ponte dos Espiões" Thomas Newman
"Carol" Carter Burwell
"Os Oito Odiados" Ennio Morricone
"Sicário: Terra de Ninguém" Jóhann Jóhannsson
"Star Wars: O Despertar da Força" John Williams

DESIGN DE PRODUÇÃO

"Ponte dos Espiões"
"A Garota Dinamarquesa"
"Mad Max: Estrada da Fúria"
"Perdido em Marte"
"O Regresso"

MELHOR CURTA-METRAGEM

"Ave Maria"
"Day One"
"Everything Will Be Okay (Alles Wird Gut)"
"Shok"
"Stutterer"

ANIMAÇÃO

Anomalisa
O Menino e o Mundo
Divertida Mente
Shaun, o Carneiro
Quando Estou com Marnie

CURTA DE ANIMAÇÃO

"Bear Story"
"World of Tomorrow"
"Prologue"
"We Can't Live Without Cosmos"
"Os Heróis de Sanjay"

FILME ESTRANGEIRO

"O Abraço da Serpente" (Colômbia)
"Cinco Graças" (França)
"O Filho de Saul" (Hungria)
"Theeb" (Emirados Árabes)
"A War" (Dinamarca)

FOTOGRAFIA

"Carol"
"Os Oito Odiados"
"Mad Max: Estrada da Fúria"
"Sicário: Terra de Ninguém"
"O Regresso"

FIGURINO

"Carol" - Sandy Powell
"Cinderella" - Sandy Powell
"A Garota Dinamarquesa" - Paco Delgado
"Mad Max: Estrada da Fúria" - Jenny Beavan
"O Regresso" - Jacqueline West

CANÇÃO ORIGINAL

"Earned It", de "Cinquenta Tons de Cinza"
(Abel Tesfaye/Ahmad Balshe/Jason Daheala/Stephan Moccio)
"Manta Ray", de "Racing Extinction"
(J. Ralph/Antony Hegarty)
"Simple Song #3", de "Juventude"
(David Lang)
"Til It Happens To You", de "The Hunting Ground"
(Diane Warren/Lady Gaga)
"Writing's On The Wall", de "007 Contra Spectre"
(Jimmy Napes/Sam Smith)

EDIÇÃO DE SOM

Mad Max: Estrada da Fúria
Perdido em marte
O Regresso
Sicário
Star Wars: O Despertar da Força

MIXAGEM DE SOM

Ponte dos Espiões
Mad Max: Estrada da Fúria
Perdido em Marte
O Regresso

Star Wars: O Despertar da Força


FONTE: cinema.uol.com.br 

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

As Melhores Performances vencedoras do Oscar por Melhor Ator - Parte 1

 É o escritor e o diretor que criam o personagem com seus vícios, virtudes, pontos fortes e pontos fracos e suas paixões, mas o personagem só nasce quando um verdadeiro ator consegue pegar a visão dos criadores e criar um ser humano colocando emoções e peso em todos os seus sentimentos. Os prêmios do Academia são entregues uma vez por ano, embora muitos dos escolhidos podem ser negligenciados, há grandes e merecidas performances que merecem os seus devidos prêmios.

Daniel Day Lewis como Daniel Plainview (Sangue negro, 2007)

Daniel Day-Lewis brilha o filme todo, contra um cenário árido, desértico e ensolarado das inóspitas localizações onde o filme é rodado, especialmente na cidade de Little Boston, que se transforma completamente graças a Plainview. O ator dá um show, o que já era de se esperar. O personagem é deveras complexo e Lewis o traz à vida com muita facilidade, colocando trejeitos, expressões duras, movimentos específicos e sua voz soa muito condizente com o personagem. É uma atuação bastante verdadeira, sem truques, que me fez acreditar naquele homem e até mesmo compreendê-lo em seus diversos momentos de uma insanidade justificada.

Marlon Brando como Terry Malloy (Sindicato de Ladrões, 1954)

A atuação de Brando neste filme é comumente apontada como marco do cinema, sobretudo por cristalizar e consolidar no cinema o método de atuação que vinha ganhando espaço nos EUA, especialmente em Nova York, onde o Actor’s Studio e o Group Theatre davam continuidade as ideias propostas pelo teatrólogo Constantin Stanislavski. Brando, que era discípulo do Actor’s Studio e do método de atuação realista de Lee Strasberg, trazia no filme à tona sua experiência pessoal, a sua emoção de indivíduo para o personagem, algo que conferiu um tocante senso de “verdade” e “realidade” para as atuações do filme, em especial na sequência na qual ele e Rod Steiger conversam no banco de trás de um táxi. Já na concepção do personagem já é possível notar paralelos com o Neo-Realismo. No italiano Ladrões de Bicicleta (1948), para exemplificar, o protagonista, igualmente um empregado da classe operária sem perspectiva alguma de vida, vê em meio a crise o dilema, de seguir honesto ou aderir ao crime, a corrupção, tendo de arcar com as consequências impostas pelas circunstâncias do contexto em ambas as escolhas.

Jack Nicholson como Randall McMurphy (Um Estranho no Ninho, 1975)

Jack Nicholson está simplesmente irretocável como protagonista, é difícil imaginar outro ator a compor Randle, todas as nuances de seu personagem, aquela loucura, o humor, a irreverência e o carisma, com certeza, um dos melhores momentos de Nicholson no cinema.

Robert De Niro como Jake LaMotta (Touro Indomável, 1980)

De Niro, no personagem de sua vida. O ator fez um trabalho inacreditável. O modo como ele batia, a fúria, seu jeito grotesco de ser com a família.... Tudo está no seu mais perfeito lugar, na melhor interpretação de toda a sua carreira. Até mesmo se submeter a engordar vinte e cinco quilos para interpretar La Motta em sua fase aposentada ele se submeteu. Mas isso não é novidade nenhuma, uma vez que o ator sempre se entrega aos personagens durante suas preparações.

Sir Ben Kingsley como Mahatma Gandhi (Gandhi, 1982)

Kingsley é firme quando necessário, como no julgamento em que desafia o juiz, dizendo que não vai pagar 100 rupias (seu olhar mostra claramente sua determinação em não fazê-lo), mas por outro lado, consegue transmitir a paz interior de Gandhi com enorme competência através da fala mansa e do olhar sempre sereno e pacifico. Observe como quando está mais velho sua fala se torna ainda mais pausada e lenta, assim como seu caminhar (e seu emagrecimento é também evidente).

Sean Penn como Jimmy Markum (Sobre Meninos e Lobos, 2003)

Neste filme, Penn passa por um leque enorme de emoções, desde o comum desejo de vingança até a desconfiança com relação a seus amigos. Todas elas vividas intensamente e com maestria pelo ator.

Dustin Hoffman como Ted Kramer (Kramer vs Kramer, 1979)

 O Filme tem em seu elenco dois dos maiores atores do mundo Meryl Streep e Dustin Hoffman ambos conseguem mostrar a verdadeira interpretação, Hoffman é um verdadeiro pai nos mostra a complexidade de cada cena em uma performance singular, particularmente notável sendo verdadeiramente humano possuindo aspectos positivos e negativos como qualquer pessoa. Hoffman entendeu seu personagem com maestria.

Adrien Brody como Wladyslaw Szpilman (O Pianista, 2002)


Brody, que já é um tipo franzino naturalmente, realizou um trabalho físico de preparação para seu papel que está sendo pouco reconhecido. Conseguiu emagrecer vários quilos e passar, na real, por várias provações que seu personagem também passa durante o filme, como mergulhar a cabeça num balde de água cheia de sujeira para se alimentar. Além do esforço físico (no final do filme, ele está incrivelmente magro), toda sua interpretação artística é de tirar o chapéu. Uma pessoa simples, que é jogada num incrível acontecimento e tem de contar apenas com ele mesmo – e a sorte – para sobreviver. E imaginar que tudo isso aconteceu de fato é ainda mais impressionante. Adrien Brody é o dono da melhor interpretação de um ator em 2002.

domingo, 11 de outubro de 2015

Notícias: Conheça os 81 candidatos ao Oscar de melhor filme em língua estrangeira


A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou a lista dos filmes inscritos para disputar as cinco indicações ao Oscar 2016 de Melhor Filme em Língua Estrangeira. São, ao todo, 81 obras.
O candidato brasileiro é “Que Horas Ela Volta?”, de Anna Muylaert, que chega credenciado por premiações internacionais, agraciado com troféus nos festivais de Sundance e Berlim.

Entre os demais concorrentes, os principais títulos também vem da América do Sul, como “O Clã”, de Pablo Trapero, premiado no Festival de Veneza, e “O Clube”, de Pablo Larraín, consagrado no Festival de Berlim. Curiosamente, a Venezuela não selecionou o vencedor do Festival de Veneza, “Desde Allá”, de Lorenzo Vigas, concorrendo com um longa sem expressão internacional. Outra curiosidade é a presença do Paraguai, que figura pela primeira vez na lista com o filme “El Tiempo Nublado”, de Arami Ullón.
Quem inscreve os filmes são comissões formadas em cada país, sem que a Academia tenha interferência no processo. No Brasil, a seleção é feita por intermédio do Ministério da Cultura.
A lista sofrerá o primeiro corte nos próximos meses, sendo reduzida a nove semi-finalistas antes de chegar aos cinco indicados definitivos, que serão anunciados no dia 14 de janeiro de 2016. A cerimônia de entrega do Oscar está marcada para o dia 28 de fevereiro, no Dolby Theatre, em Los Angeles.
CANDIDATOS AO OSCAR DE MELHOR FILME EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
Afeganistão: “Utopia”, de Hassan Nazer
África do Sul: “The Two of Us”, de Ernest Nkosi
Albânia: “Bota”, Iris Elezi, de Thomas Logoreci
Argélia: “Twilight of Shadows”, de Mohamed Lakhdar Hamina
Argentina: “O Clã”, de Pablo Trapero
Austrália: “Arrows of the Thunder Dragon”, de Greg Sneddon
Áustria: “Goodnight Mommy”, de Veronika Franz, Severin Fiala

Bangladesh: “Jalal’s Story”, de Abu Shahed Emon
Bélgica: “The Brand New Testament”, de Jaco Van DormaelBósnia e Herzegovina: “Our Everyday Story”, de Ines Tanovic
Brasil: “Que horas ela volta?”, de Anna Muylaert
Bulgária: “The Judgment”, de Stephan Komandarev
Camboja: “The Last Reel”, de Sotho Kulikar
Canadá: “Félix and Meira”, de Maxime Giroux
Cingapura: “7 Letters”, de Royston Tan e outros
Chile: “O Clube”, de Pablo Larraín
China: “Go Away Mr. Tumor”, de Han Yan
Coreia do Sul: “The Throne”, de Lee Joon-ik
Costa Rica: “Presos”, de Esteban Ramírez
Croácia: “The High Sun”, de Dalibor Matanic
República Tcheca: “Home Care”, de Slavek Horak
Dinamarca: “A War”, de Tobias Lindholm
República Dominicana: “Dólares de arena”, de Laura Amelia Guzmán, Israel Cárdenas
Eslováquia: “Goat”, de Ivan Ostrochovský
Eslovênia: “The Tree”, de Sonja Prosenc
Espanha: “Flores”, de Jon Garaño, Jose Mari Goenaga
Estônia: “1944”, de Elmo Nüganen
Etiópia: “Lamb”, de Yared Zeleke
Finlândia: “The Fencer”, de Klaus Härö
França: “Mustang”, de Deniz Gamze Ergüven
Geórgia: “Moira”, de Levan Tutberidze
Alemanha: “Labyrinth of Lies”, de Giulio Ricciarelli
Grécia: “Xenia”, de Panos H. Koutras
Guatemala: “Ixcanul”, de Jayro Bustamante
Hong Kong: “To the Fore”, de Dante Lam
Hungria: “Son of Saul”, de László Nemes
Islândia: “Rams”, de Grímur Hákonarson
Índia: “Court”, de Chaitanya Tamhane
Irã: “Muhammad: The Messenger of God”, de Majid Majidi
Iraque: “Memories on Stone”, de Shawkat Amin Korki
Irlanda: “Viva”, de Paddy Breathnach
Israel: “Baba Joon”, de Yuval Delshad
Itália: “Don’t Be Bad”, de Claudio Caligari
Costa do Marfim: “Run”, de Philippe Lacôte
Japão: “100 Yen Love”, de Masaharu Take
Jordânia: “Theeb”, de Naji Abu Nowar
Cazaquistão: “Stranger”, de Yermek Tursunov
Kosovo: “Babai”, de Visar Morina
Quirguistão: “Heavenly Nomadic”, de Mirlan Abdykalykov
Letônia: “Modris”, de Juris Kursietis
Líbano: “Void”, de Naji Bechara, Jad Beyrouthy, Zeina Makki, Tarek Korkomaz, Christelle Ighniades, Maria Abdel Karim, Salim Haber
Lituânia: “The Summer of Sangaile”, de Alanté Kavaïté
Luxemburgo: “Baby (A)lone”, de Donato Rotunno
Macedônia: “Honey Night”, de Ivo Trajkov
Malásia: “Men Who Save the World”, de Liew Seng Tat
México: “600 Millas”, de Gabriel Ripstein
Montenegro: “You Carry Me”, de Ivona Juka
Marrocos: “Aida”, de Driss Mrini
Nepal: “Talakjung vs Tulke”, de Basnet Nischal
Holanda: “The Paradise Suite”, de Joost van Ginkel
Noruega: “The Wave”, de Roar Uthaug
Paquistão: “Moor”, de Jami
Palestina: “The Wanted 18”, de Amer Shomali, Paul Cowan

Paraguai: “El Tiempo Nublado”, de Arami Ullón
Peru: “NN”, de Héctor Gálvez
Filipinas: “Heneral Luna”, de Jerrold Tarog
Polônia: “11 Minutes”, de Jerzy Skolimowski
Portugal: “As Mil e Uma Noites: Volume 2, O Desolado”, de Miguel Gomes
Reino Unido: “Under Milk Wood”, de Kevin Allen
Romênia: “Aferim!” de Radu Jude
Rússia: “Sunstroke”, de Nikita Mikhalkov
Sérvia: “Enclave”, de Goran Radovanovic
Suécia: ” Um pombo pousou num galho refletindo sobre a existência”, de Roy Andersson
Suíça: “Iraqi Odyssey”, de Samir
Taiwan: “The Assassin”, de Hou Hsiao-hsien
Tailândia: “How to Win at Checkers (Every Time)”, de Josh Kim
Turquia: “Sivas”, de Kaan Müjdeci
Uruguai: “Una Noche Sin Luna”, de Germán Tejeira
Venezuela: “Lo que Lleva el Río”, de Mario Crespo
Vietnã: “Jackpot”, de Dustin Nguyen




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