domingo, 14 de fevereiro de 2016

Gênios do cinema atual - Parte 1


O cinema possui bem mais de um século de idade agora e temos sido abençoados por diferentes filmes de grandes mestres do cinema ao longo deste período. Muitos Desbravaram grande terreno nas primeiras partes do século passado por causa da relativa juventude da forma de arte. Enquanto o cinema é ainda mais novo do que as artes tradicionais, tornou-se difícil para os cineastas diferenciarem de seus antecessores, as novas tecnologias e o CGI não bastam precisamos de arte.
A Maioria dos cineastas aspirantes querem ser identificados como artistas únicos, com obras intimistas, belas e profundas. Nessa primeira parte demos grandes diretores que alcançaram um modo de arte em uma indústria movida pelo dinheiro.
Obs. Note-se que está lista não possui grandes diretores autorais como Tarantino, Gus Van Sant e Woody Allen entre outros. Optamos por criar uma lista mais indie mostrando diretores que inovaram em seus projetos com orçamentos minúsculos e ainda não são tão reconhecidos pelo grande público. 

Darren Aronofsky

Conhecido pelos seus filmes centrados na complexidade psicológica dos personagens, Dan Aronofsky é hoje um dos mais talentosos diretores hollywoodianos. Com tramas sempre muito bem desenvolvidas e ricas em referências a diversas áreas do conhecimento (antropologia, psicologia e matemática, por exemplo), Aronofsky ganhou projeção em Hollywood primeiro com Réquiem Para um Sonho (Requiem for a dream, 2000) e depois com seu filme mais maduro e de maior sucesso, Cisne Negro (Black Swan, 2010), que recebeu cinco indicações ao Oscar. Alguns de seus filmes já conquistaram enorme prestígio entre os fãs do terror psicológico.

Paul Thomas Anderson

Cada cineasta tem um estilo próprio. Alguns podem ser derivados de outros cineastas ou até de outros artistas, enquanto outros estilos são tão únicos que seu trabalho parece dar um soco na sua cara. No entanto, Paul Thomas Anderson anda na linha tênue entre os dois com uma sensibilidade sutilmente selvagem – inspirado por artistas como Stanley Kubrick, Orson Welles e Martin Scorsese nos revela uma filmografia bastante particular, mesmo sendo influenciado por grandes diretores Anderson carrega um estilo totalmente próprio sempre bem controlados com o uso da música elemento essencial em alguns de seus filmes mostrando a fragilidade das relações humanas de seus personagens.

Lars von Trier

Polêmico, intenso e controverso. Esses são os adjetivos que melhor descrevem o diretor dinamarquês Lars von Trier, criador de obras marcantes no mundo do cinema capazes de despertar sentimentos ambíguos tanto no espectador comum quanto na crítica especializada.
Não apenas sua estética refinada ou suas peculiaridades de roteiro e direção despertam interesse no mundo cinéfilo, mas também sua conturbada vida pessoal acaba ofuscando os holofotes de sua arte. Lars ganhou a devida projeção internacional com o clássico Dogville (idem). Estrelado por Nicole Kidman, o filme conta a história de Grace: uma garota caçada por gângster que se refugia na cidade de Dogville. O filme inova usando referências do teatro de Bertold Brecht e ao gênero de Teatro do Absurdo. Considerado uma antítese do bom selvagem de Rousseau, foi duramente criticado nos EUA por ser considerado “antiamericano”. Um dos mais polêmicos filmes de Lars von Trier, Anticristo (Antichrist, 2009) chocou pessoas no mundo inteiro principalmente por suas cenas de violência, sexo explícito e mutilação de órgãos genitais. Apesar do roteiro simples, a problemática em questão vem em como Lars decide contar uma história metafórica autobiográfica de um momento obscuro de sua própria vida, no qual o diretor padeceu de depressão. Anticristo é a primeira parte da chamada “Trilogia da depressão”, iniciada após a dita doença do diretor. Ela é composta também pelos filmes Melancolia e o recém lançado Ninfomaníaca.

Gaspar Noé

A temática central das obras de Noé é simples. A vida em sociedade é um túnel impossível de ser compartilhado. Estamos sós. Vamos ficando cada vez mais sós, em nosso corpo, em nossas missões, objetivos, ambições e posses. O diretor diz sim o tempo todo , o sim que evitamos em cada descarga da privada, na assunção de sermos a extensão ideológica de nossos pais; ele choca sem culpa, pois parece entender que a possibilidade não é prejudicial, mas o próprio exercício do conhecimento. Com todas as características marcantes de sua cinematografia e com todas as epifanias existencialistas, traduzidas por uma câmera quase microscópica, que “viaja" na psicodelia personificada dos efeitos durante o uso dos psicotrópicos, elemento presente e recorrente em seus filmes.

Shane Carruth

Shane é  um dos mais promissores jovens cineastas na indústria. Seus dois filmes, Primer (2004) e Upstream Color (2013), estão entre os filmes de ficção científica mais inteligentes e bem-feitos nos últimos 20 anos. Produzido com pequenos orçamentos, os filmes evitam o CGI. Shane Carruth constrói um filme que se aproxima ao kinoglaz vertoviano. O kinoglaz é uma compreensão de que o cinema não deveria se constituir de obras de ficção, mas de obras intelectuais, que mostrassem para a população a verdade que ela não é capaz de ver no seu cotidiano. O kinoglaz possui uma finalidade social. Neste sentido, por estar Carruth fazendo um filme que se propõe a fazer uma discussão acerca dos ciclos da vida partindo de experimentos sonoros e imagéticos, ele poderia ser posto em uma categoria próxima do kinoglaz.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Curiosidades sobre o filme Deadpool

Um dos mais famosos anti-heróis do mundo dos quadrinhos vai chegar finalmente aos cinemas com um filme digno do personagem com isso selecionamos algumas curiosidades sobre o filme e personagem que vamos conhecer ainda mais em 12 de fevereiro nos cinemas. 

1 - Ryan Reynolds já foi o Deadpool em X-Men Origens: Wolverine e agora irá reprisar o papel no filme solo do personagem.

2 - No dia 28 de janeiro de 2016 de acordo com o THR, Deadpool teve seu lançamento negado nos cinemas da China por conta do excesso de violência, nudez e linguagem imprópria.

3 - Em Maio de 2000, Artisan Entertainment anunciou um acordo com a Marvel Entertainment para co-produzir, financiar e distribuir um filme baseado em Deadpool. Algo que não aconteceu.

4 - A produção levou mais de cinco anos para sair do papel.

5 - Este é o primeiro longa-metragem dirigido por Tim Miller, no entanto, o cineasta já trabalhou como técnico de efeitos especiais de X-Men 2 (2003) e O Lobisomem (2010).

6 - A atriz  brasileira Morena Baccarin está no filme. Conhecida por ter atuado em séries como Gotham, The Mentalist e Homeland, Baccarin viverá Vanessa Carlysle em Deadpool, uma mutante super heroína conhecida como Copycat, que é apaixonada pelo protagonista e tem o poder de mudar de aparência.

7 - O personagem Deadpool foi criado por Rob Liefeld e Fabian Nicieza, no ano de 1991. Ele apareceu pela primeira vez na revista em quadrinhos Novos Mutantes nº 98, como vilão.

8 - As filmagens foram realizadas no Canadá.

9 - Quando Deadpool foi criado, as semelhanças com o Deathstroke da DC Comics eram tão estranhas que eles decidiram chamá-lo de Wade Wilson, como uma brincadeira. O nome do Deathstroke é Slade Wilson.


10 -  Ele é conhecido por derrotar seus inimigos apenas os enlouquecendo com seu incessante tagarelar, um traço que existe apenas por ele ter sido levado à loucura durante a experimentação do Arma-X.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Os Diretores perfeccionistas ou tiranos

O novo filme do cineasta David Fincher - "Garota Exemplar" - é uma saga sombria sobre manipulação, crueldade e loucura. Essa descrição é sobre os temas abordados no filme, mas pode servir também para retratar o processo de criação do longa-metragem.

David Fincher

Fincher é conhecido por ser perfeccionista, e gosta de filmar a mesma sequência dezenas de vezes - levando todos do elenco da produção ao limite da exaustão. Em "Clube da Luta", ele teria feito todo mundo trabalhar a noite toda - apenas para conseguir um "take" certo... de uma barra de sabonete.
Já em Zodíaco Fincher não apenas entrou em conflito com o jovem ator Jake Gyllenlhaal, no set, ele fez questão de humilhá-lo repetidamente. Além de fazer o ator regravar inúmeras vezes as mesmas cenas, com pouca direção sobre o que ele queria que Gyllenlhaal fizesse, ele às vezes dizia, ao alcance do ouvido do ator, para os câmeras "apagarem os últimos 10 takes", como uma forma de desanimar e desencorajar o ator, ele insistiu em 90 "takes" da mesma cena. Robert Downey Jr descreve Fincher como um "disciplinador". Jake Gyllenhaal teria ficado aos prantos no final do trabalho.
"Eu odeio atuações sisudas", disse certa vez o cineasta. "Geralmente lá pelo 'take 17' toda a sisudez já sumiu."
Charlie Chaplin

Charlie Chaplin fez, em média, 53 "takes" para cada cena filmada em "O Garoto". Ele próprio descrevia seu processo criativo como "perseverança extrema ao ponto de loucura".

James Cameron

O diretor de "Titanic", James Cameron, tem a mesma fama. As pessoas que trabalharam com ele chegaram a fazer uma camiseta com os dizeres: "Você não me assusta. Eu trabalho para James Cameron".
Stanley Kubrick

Mas todos os padrões de "tirania" são pequenos quando se compara com o método de trabalho de Stanley Kubrick. O filme "De Olhos Bem Fechados" levou 400 dias para ser filmado - um recorde na indústria. Dois dias foram gastos apenas para uma pequena cena que mostra Sydney Pollack entrando em um escritório.

Para muitos de nós, isso parece extravagância ou até mesmo um instinto sádico. Esses diretores são mesmo malucos com instintos escravagistas, como costumam ser retratados? Ou são apenas perfeccionistas atentos a todos os pequenos detalhes, com altos padrões de qualidade?

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Os Melhores filmes da década de 70 - Parte 2

Confira a segunda parte da lista dos filmes com melhores notas dadas por pelo menos 10 mil usuários do site IMDb. Assim como eu, talvez você não concorde com tudo, mas certamente temos aí uma boa lista para escolhermos filmes para assistir.

Alien, o Oitavo Passageiro (1979)

Alienígena. Estranho. Fora da nossa compreensão. No horror sci-fi, o posto de renome que Alien ocupa pode-se explicar por todo o conceito que é proposto ao espectador. O nome, simples e sucinto, já evoca uma atmosera que o diretor Ridley Scott e o artista plástico H. R. Giger traduziram do roteiro de Dan O' Bannon, que atualizou seu roteiro da comédia Dark Star com elementos de suspense, drama e horror, apresentando um coral de personagens que, assim como no filme de Carpenter, tem diferentes formas de encarar a rotina solitária e alienante a bordo de uma nave comercial que reboca uma refinaria e minério de volta para a Terra.

Taxi Driver (1976)

O filme inquestionavelmente faz parte desse período mais sombrio e pesado de Hollywood, que abandona a leveza de sua era de ouro para tratar seriamente de temas mais seminais – violência, drogas, sexo, caos urbano, solidão, política e novos valores. Já nos fins da década anterior pipocavam títulos Como Perdidos na Noite e Sem Destino.  Na década seguinte a lista é quase infindável, indo de M.A.S.H. e Chinatown até o próprio Caminhos Perigosos de Scorsese. De qualquer forma, Taxi Driver é um filme que se inclui duplamente neste contexto. Não somente o filme é um caldeirão de toda a temática que vinha sendo abordada naquela década, como seu protagonista personificava toda a desilusão daquele sonho sessentista, de modo que sua personalidade continha características que simbolizavam todos os excessos da contracultura: era reacionário, obsessivo e anti-social.

A Clockwork Orange (1971)

A obra de Stanley Kubrick com um único filme é uma tarefa quase impossível em termos cinematográficos, sendo que o realizador que faleceu em 1999 e que nos deixou um registo de 15 filmes, todos eles convertidos em obras-primas. A verdade é que tal intocável filmografia faz dele uma lenda no seio cinematográfico, porém é o filme Clockwork Orange, realizado em 1971, a deter a posição de ícone no trabalho do artista. Trata-se do mais polémico dos seus filmes, uma adaptação à novela de Anthony Burgess, que obteve um êxito considerável, mas banido da circulação pelo próprio realizador durante 30 anos, talvez em influência das severas críticas que o seguiram.

Monty Python em Busca do Cálice Sagrado (1975)

Se Monty Python em busca do cálice sagrado (Monty Python and the Holy Grail, de Terry Gilliam e Terry Jones) não for a comédia mais engraçada de todos os tempos, certamente figura numa seleta lista de pérolas do gênero. O resultado é uma cultuadíssima comédia nonsense, repleta de passagens antológicas, daquelas que rendem horas de boas risadas entre amigos. Indispensável.

Chinatown (1974)


Esta obra-prima de Roman Polanski, tida até os dias de hoje como um dos grandes triunfos do cinema norte-americano, simplesmente não apresenta falha alguma durante todos os seus 130 minutos de duração. É uma fita densa, instigante, moralmente complexa e cheia de pequenos e soturnos detalhes que permeiam um dos textos mais bem lapidados já escritos para o cinema, que, além de remeter diretamente aos não menos espetaculares roteiros dos principais trabalhos do período auge do filme noir, nas décadas de 1940 e 1950, ainda acrescenta ao subgênero uma série de elementos inéditos, que fazem deste um trabalho particularmente singular.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Curiosidades sobre PAN filme de 2015

Você provavelmente lembra de Peter pela versão representada no filme da Disney, em 1953. Ou na versão de 2003, estrelada por Jeremy Sumpter. Mas nenhuma delas conta como o personagem se tornou o garoto que não queria crescer.
Essa é a premissa principal de Peter Pan, filme dirigido por Joe Wright (Orgulho e Preconceito e Anna Karenina), A produção é incrível e conta com atores como Hugh Jackman e Rooney Mara. Saiba de algumas curiosidades por trás do filme: 

1 - Foram usados dois estúdios da Warner Bros, em Leavesden e Cardington, na Inglaterra, para a construção do cenário e as gravações do filme.

2 - O diretor Joe Wright passou três semanas trabalhando os personagens com os atores. Durante esse período o elenco fez treinamentos intensos de esgrima, kickboxing e artes marciais.



3 - Um coral com cantores de idades entre sete e 12 anos, cujos fundos vão todos para prover educação para crianças africanas afetadas por doenças e pobreza, participou de algumas das cenas junto com uma banda brasileira.

4 -  Foram necessárias oito semanas para construir os dois navios da frota do capitão Barba Negra, interpretado por Hugh Jackman.

5 - A equipe do filme precisou de 13 semanas para construir a vila onde mora a tribo de Tiger Lily.

6 - Foram instaladas 18 armas no navio "O Patrulheiro", de Barba Negra, que vai até o orfanato recolher vários garotos, inclusive Peter, para levá-los para a Terra do Nunca.

7 - A fotografia principal de Peter Pan levou 20 semanas para ser completada.



8 - Entre 20 e 30 espécies diferentes de plantas foram importadas de países como Itália, Bélgica e Holanda para compor o cenário da produção.

9 - Quatro mil atores mirins fizeram testes para o papel principal. Os produtores acabaram por escolher o australiano Levi Miller.


10 - Em 2015, a obra clássica de Peter Pan, Peter e Wendy, escrita por J.M. Barrie, completou 104 anos de existência.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Os Melhores filmes da década de 70 - Parte 1

Confira a lista dos filmes com melhores notas dadas por pelo menos 10 mil usuários do site IMDb. Assim como eu, talvez você não concorde com tudo, mas certamente temos aí uma boa lista para escolhermos filmes para assistir.

O Poderoso Chefão (1972)

A técnica de O Poderoso Chefão é algo a frente de seu tempo. Além de ter alguns planos minuciosamente pensados, longos e cheios de significados, as luzes contribuem para um clima sempre quente e gostoso de se ver - mesmo com cenários bastante urbanos e sem serem necessariamente bonitos - com exceção da Sicília, linda. O diretor de fotografia Gordon Willis foi extremamente competente ao enquadrar um ambiente violento, que poderia soar gratuito, da forma delicada como Coppola queria. Nino Rota, fiel contribuidor de Fellini, ficou responsável pelo tema musical. Sinceramente, não há como pensar em O Poderoso Chefão e não lembrar dele. É forte, possui uma boa versatilidade, é tocado de diversas maneiras.... Ninguém menos que um bom italiano poderia captar a essência do roteiro e transformá-la em notas dessa forma.
"Um exemplo da força que o cinema da década de 1970 alcançou em termos de entretenimento, arte e até História. Talvez não seja o melhor, mas O Poderoso Chefão é um dos filmes mais importantes e influentes dessa época, e permanece muito relevante até hoje."
Por Heitor Romero do cineplayers.com

O Poderoso Chefão II (1974)

Coppola realiza sua primeira obra-prima (não desmerecendo a primeira parte da saga) que dá continuidade à história da família mais conhecida e consagrada da história do cinema: Os Corleone. Baseado na obra do escritor Mario Puzo (também co-roteirista), o diretor aplica estratégica e esteticamente a estrutura da narrativa paralela, filmando a origem e a sucessão de dois chefões que lideravam o clã dos Corleone. Desde o início do século XX, relata as raízes e motivações que formaram o primeiro “Don” – Vito Andolini Corleone – aos feitos de seu herdeiro Michael, ao nos revelar suas habilidades “gerenciais” e de “gestão”. Confrontando-se com problemas de “negócios”, que o tornaram no temido, odiado e solitário mafioso em contraste a seu pai, que fora amado, respeitado e, logo, menos infeliz no comando da Cosa Nostra ítalo-americana, constrói-se aqui uma profunda análise de uma personalidade corrompida pelo dever atávico de proteção dos interesses e de seus entes mais próximos.

Um Estranho no Ninho (1975)

A sensação de liberdade é algo que independe de onde estamos e de como vivemos. Podemos nos sentir livres de diversas maneiras e em diversos lugares. Da mesma forma, estar preso não quer dizer necessariamente que estamos encarcerados ou cercados por muros e grades. Podemos nos sentir sufocados, cercados, aprisionados, mesmo que estejamos no mais livre dos lugares do planeta. A questão é: temos coragem de lutar para conquistar a liberdade que desejamos? A prisão psicológica de um grupo de pessoas dentro de uma instituição para doentes mentais (ou manicômio) e o caos que “um estranho no ninho” provoca naquelas vidas é o fio condutor do belíssimo drama dirigido por Milos Forman e estrelado brilhantemente por Jack Nicholson.

Guerra nas Estrelas (1977)

George Lucas um dos homens mais ricos e poderosos de Hollywood, enfrentou sérias dificuldades para tirar Star Wars do papel. Parecia que nem os próprios atores acreditavam que aquela fantasia toda poderia funcionar de verdade nas telas. Que todos aqueles efeitos especiais não eram um sonho insano de um diretor mais louco ainda que conseguiu uma verba para realizar seu filme. Star Wars simplesmente desabrochou, passou por cima de todas as dificuldades de produção e se tornou um fenômeno. Uma obra completa, cheia de vida, significado e uma diversão pipoca da melhor qualidade igualada por poucos filmes de gêneros fantásticos com o passar dos anos. Tudo isso graças ao esforço e a confiança extrema que Lucas teve em si próprio.

Apocalypse Now (1979)

Não bastasse ter dirigido as obras-primas “O Poderoso Chefão” e “O Poderoso Chefão: Parte II”, o que já garantiu seu nome na história do cinema para sempre, Francis Ford Coppola ainda viria a dirigir e produzir em 1979 “Apocalypse Now”, maravilhoso estudo sobre a ambiguidade do ser humano e os irreparáveis efeitos causados pela guerra em sua mente. Repleto de cenas memoráveis e atuações marcantes, o longa consegue ser mais do que um libelo anti-guerra, explorando a fundo os limites da loucura e do poder, e mostrando ainda como é curta a distância e frágil a linha que separa a racionalidade da irracionalidade dentro do ser humano.

domingo, 31 de janeiro de 2016

SAG Awards 2016: Confira a lista completa de ganhadores

Aconteceu neste sábado, 30 de janeiro, nos Estados Unidos, a 22ª edição da premiação do Screen Actor Guild (Sindicato dos Atores dos Estados Unidos). A cerimônia é o principal termômetro para o Oscar nas categorias de atuação. Além disso, a categoria de Melhor Elenco é um bom parâmetro para a disputa de Melhor Filme.


Confira a lista completa de vencedores do SAG Awards 2016


TV
Melhor Elenco de Drama
Downton Abbey
Melhor Atriz de Drama
Viola Davis – How To Get Away With Murder
Melhor Ator de Drama
Kevin Spacey – House of Cards
Melhor Elenco de Comédia
Orange Is The New Black
Melhor Atriz de Comédia
Uzo Aduba – Orange Is The New Black
Melhor Ator de Comédia
Jeffrey Tambor – Transparent
Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme
Queen Latifah – Bessie
Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme
Idris Elba – Luther
Elenco de Dublês
Game of Thrones

Cinema
Melhor Elenco
Spotlight
Melhor Atriz
Brie Larson – O Quarto de Jack
Melhor Ator
Leonardo DiCaprio – O Regresso
Melhor Atriz Coadjuvante
Alicia Vikander – A Garota Dinamarquesa
Melhor Ator Coadjuvante
Idris Elba – Beasts Of No Nation
Elenco de Dublês

Mad Max – Estrada da Fúria
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...