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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Gênios do cinema atual - Parte 2

O cinema possui bem mais de um século de idade agora e temos sido abençoados por diferentes filmes de grandes mestres do cinema ao longo deste período. Muitos Desbravaram grande terreno nas primeiras partes do século passado por causa da relativa juventude da forma de arte. Enquanto o cinema é ainda mais novo do que as artes tradicionais, tornou-se difícil para os cineastas diferenciarem de seus antecessores, as novas tecnologias e o CGI não bastam precisamos de arte.
A Maioria dos cineastas aspirantes querem ser identificados como artistas únicos, com obras intimistas, belas e profundas. Nessa segunda parte continuamos com os grandes diretores que alcançaram um modo de arte em uma indústria movida pelo dinheiro.
Obs. Note-se que está lista não possui grandes diretores autorais como Tarantino, Gus Van Sant e Woody Allen entre outros. Optamos por criar uma lista mais indie mostrando diretores que inovaram em seus projetos com orçamentos minúsculos e ainda não são tão reconhecidos pelo grande público.

Carlos Reygadas

Há diretores cuja autoralidade nasce dos filmes e outros cujos filmes nascem da autoralidade. Carlos Reygadas é desse segundo tipo. Parece ter um projeto estético anterior aos três filmes, um projeto de olhar sobre o humano, que persegue na escolha dos assuntos e nas opções visuais. Longos planos-sequências, poucos diálogos, uma marcação dura para os atores, personagens aparentemente abduzidos ou dopados e uma tendência a mostrá-los mal no início e pior no final, assumindo um ponto de vista pessimista, que supõe um movimento de ladeira abaixo.

Wes Anderson

"Sua principal qualidade é que ele tem um modo único de enxergar o mundo", diz Bill Murray sobre o diretor em entrevista ao site de VEJA no Festival de Berlim. O ator é um dos fãs de Anderson e começou a parceria com ele em Três É Demais (1998), segundo filme do cineasta que deu uma reviravolta na carreira de Murray, na época um intérprete de personagens bobos em comédias populares. Desde então, os dois não se largaram mais, trabalhando juntos nos sete filmes subsequentes.
A opinião de Willem Dafoe, que participou de A Vida Marinha com Steve Zissou (2004), O Fantástico Sr. Raposo e O Grande Hotel Budapeste é parecida. "Todos trabalhamos para que Wes se divirta e satisfaça suas fantasias, como diz o Bill Murray. E há prazer em ajudar alguém muito talentoso, com uma abordagem tão pessoal. É por isso que sempre queremos trabalhar com ele."
A insistência em fazer tudo do seu jeito é o que explica sua longevidade na carreira. "Crio tudo do zero simplesmente porque posso. Gosto da ideia de imaginar um espaço inteiro", diz Anderson. Essa necessidade de exagerar na criatividade é percebida particularmente em um ponto curioso de O Grande Hotel Budapeste, que apesar de se passar em um lugar e período muito bem definidos - no Leste Europeu do período entre guerras, com a ascensão do nazismo à espreita -, o cineasta preferiu criar um país fictício como pano de fundo para a trama.
Há 20 anos no mercado e com a carreira consolidada, Anderson não é mais comparado a outros diretores parecidos, como Tim Burton, por exemplo. Sua marca pessoal já é forte o suficiente para que ele não seja confundido.
Nicolas Winding Refn

O cineasta tem uma mão pesada sobre as mazelas da vida. Ele não alivia e tem por hábito filmar o que nem todo mundo tem estômago para ver. Mas, antes de se tornar um cineasta consagrado mundialmente, ele passou por desventuras. Em 2003, lançou “Medo X”, mas o filme foi um desastre de bilheteria e resultou na falência da produtora da época. Querendo sair do vermelho, decidiu fazer duas continuações para “Pusher”. Os esforços de Refn para realizar os filmes, pagar dívidas ao banco e ainda lidar com problemas pessoais foram registrados no documentário “Gambler” (2006).
Anos depois, a sua mulher faria outro documentário, “Minha vida dirigida por Nicolas Winding Refn” (2014), sobre os bastidores de produção de “Só Deus perdoa”, que revelava momentos de intensa insegurança do dinamarquês — sentimento talvez inimaginável quando se vê o resultado sólido e afiado do filme. Em comum, os dois documentários denunciam a dificuldade e a comum frustração de se fazer obras pessoais numa indústria comercial.
— O que eu penso, hoje, é que você é o responsável por dificultar ou facilitar o próprio trabalho. No fim, é tudo uma questão de dinheiro. Para se aprender algo, é preciso experimentar novas coisas. Às vezes, você falha. Mas isso é necessário para atingir o sucesso. Minha sugestão para os jovens cineastas é que invistam em produções baratas. Falta de dinheiro não é desculpa para não fazer um filme, especialmente com o avanço tecnológico. Até porque um orçamento grande traz toda uma gama de outros problemas. Nunca haverá uma situação perfeita. A vida é curta. Vá lá e faça o máximo de coisas que conseguir.
Steve McQueen

 Foi em 2008, como diretor e roteirista de "Hunger" (Fome), estrelado por Michael Fassbender, que Steve teve seu talento reconhecido. O longa que é baseado em uma história real, que se passa durante a greve de fome em um presidio na Irlanda, e mostra como o prisioneiro Bobby Sands (Fassbender) leva seu corpo e sua mente ao desgaste intenso. O filme foi muito bem recebido pela crítica e Steve ganhou inúmeros prêmios, como Golden Câmera no Festival de Cannes, e melhor Diretor e Roteirista no BAFTA e Descoberta Europeia do ano no European Film Awards.

Spike Jonze


Estar na mente de outra pessoa e viver as suas sensações, tornar-se o personagem do seu próprio filme, ser um menino solitário e de repente estar em um mundo paralelo com seres fantásticos ou apaixonar-se perdidamente pela voz de um sistema operacional chamado Samantha. Ideias nada convencionais que, adaptadas para o cinema, tornaram Spike Jonze um dos cineastas mais criativos dos últimos anos. Quando algo leva sua assinatura, esqueça as convenções. A aposta é sempre um pé no surreal e outro nas angústias humanas.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Gênios do cinema atual - Parte 1


O cinema possui bem mais de um século de idade agora e temos sido abençoados por diferentes filmes de grandes mestres do cinema ao longo deste período. Muitos Desbravaram grande terreno nas primeiras partes do século passado por causa da relativa juventude da forma de arte. Enquanto o cinema é ainda mais novo do que as artes tradicionais, tornou-se difícil para os cineastas diferenciarem de seus antecessores, as novas tecnologias e o CGI não bastam precisamos de arte.
A Maioria dos cineastas aspirantes querem ser identificados como artistas únicos, com obras intimistas, belas e profundas. Nessa primeira parte demos grandes diretores que alcançaram um modo de arte em uma indústria movida pelo dinheiro.
Obs. Note-se que está lista não possui grandes diretores autorais como Tarantino, Gus Van Sant e Woody Allen entre outros. Optamos por criar uma lista mais indie mostrando diretores que inovaram em seus projetos com orçamentos minúsculos e ainda não são tão reconhecidos pelo grande público. 

Darren Aronofsky

Conhecido pelos seus filmes centrados na complexidade psicológica dos personagens, Dan Aronofsky é hoje um dos mais talentosos diretores hollywoodianos. Com tramas sempre muito bem desenvolvidas e ricas em referências a diversas áreas do conhecimento (antropologia, psicologia e matemática, por exemplo), Aronofsky ganhou projeção em Hollywood primeiro com Réquiem Para um Sonho (Requiem for a dream, 2000) e depois com seu filme mais maduro e de maior sucesso, Cisne Negro (Black Swan, 2010), que recebeu cinco indicações ao Oscar. Alguns de seus filmes já conquistaram enorme prestígio entre os fãs do terror psicológico.

Paul Thomas Anderson

Cada cineasta tem um estilo próprio. Alguns podem ser derivados de outros cineastas ou até de outros artistas, enquanto outros estilos são tão únicos que seu trabalho parece dar um soco na sua cara. No entanto, Paul Thomas Anderson anda na linha tênue entre os dois com uma sensibilidade sutilmente selvagem – inspirado por artistas como Stanley Kubrick, Orson Welles e Martin Scorsese nos revela uma filmografia bastante particular, mesmo sendo influenciado por grandes diretores Anderson carrega um estilo totalmente próprio sempre bem controlados com o uso da música elemento essencial em alguns de seus filmes mostrando a fragilidade das relações humanas de seus personagens.

Lars von Trier

Polêmico, intenso e controverso. Esses são os adjetivos que melhor descrevem o diretor dinamarquês Lars von Trier, criador de obras marcantes no mundo do cinema capazes de despertar sentimentos ambíguos tanto no espectador comum quanto na crítica especializada.
Não apenas sua estética refinada ou suas peculiaridades de roteiro e direção despertam interesse no mundo cinéfilo, mas também sua conturbada vida pessoal acaba ofuscando os holofotes de sua arte. Lars ganhou a devida projeção internacional com o clássico Dogville (idem). Estrelado por Nicole Kidman, o filme conta a história de Grace: uma garota caçada por gângster que se refugia na cidade de Dogville. O filme inova usando referências do teatro de Bertold Brecht e ao gênero de Teatro do Absurdo. Considerado uma antítese do bom selvagem de Rousseau, foi duramente criticado nos EUA por ser considerado “antiamericano”. Um dos mais polêmicos filmes de Lars von Trier, Anticristo (Antichrist, 2009) chocou pessoas no mundo inteiro principalmente por suas cenas de violência, sexo explícito e mutilação de órgãos genitais. Apesar do roteiro simples, a problemática em questão vem em como Lars decide contar uma história metafórica autobiográfica de um momento obscuro de sua própria vida, no qual o diretor padeceu de depressão. Anticristo é a primeira parte da chamada “Trilogia da depressão”, iniciada após a dita doença do diretor. Ela é composta também pelos filmes Melancolia e o recém lançado Ninfomaníaca.

Gaspar Noé

A temática central das obras de Noé é simples. A vida em sociedade é um túnel impossível de ser compartilhado. Estamos sós. Vamos ficando cada vez mais sós, em nosso corpo, em nossas missões, objetivos, ambições e posses. O diretor diz sim o tempo todo , o sim que evitamos em cada descarga da privada, na assunção de sermos a extensão ideológica de nossos pais; ele choca sem culpa, pois parece entender que a possibilidade não é prejudicial, mas o próprio exercício do conhecimento. Com todas as características marcantes de sua cinematografia e com todas as epifanias existencialistas, traduzidas por uma câmera quase microscópica, que “viaja" na psicodelia personificada dos efeitos durante o uso dos psicotrópicos, elemento presente e recorrente em seus filmes.

Shane Carruth

Shane é  um dos mais promissores jovens cineastas na indústria. Seus dois filmes, Primer (2004) e Upstream Color (2013), estão entre os filmes de ficção científica mais inteligentes e bem-feitos nos últimos 20 anos. Produzido com pequenos orçamentos, os filmes evitam o CGI. Shane Carruth constrói um filme que se aproxima ao kinoglaz vertoviano. O kinoglaz é uma compreensão de que o cinema não deveria se constituir de obras de ficção, mas de obras intelectuais, que mostrassem para a população a verdade que ela não é capaz de ver no seu cotidiano. O kinoglaz possui uma finalidade social. Neste sentido, por estar Carruth fazendo um filme que se propõe a fazer uma discussão acerca dos ciclos da vida partindo de experimentos sonoros e imagéticos, ele poderia ser posto em uma categoria próxima do kinoglaz.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Os Diretores perfeccionistas ou tiranos

O novo filme do cineasta David Fincher - "Garota Exemplar" - é uma saga sombria sobre manipulação, crueldade e loucura. Essa descrição é sobre os temas abordados no filme, mas pode servir também para retratar o processo de criação do longa-metragem.

David Fincher

Fincher é conhecido por ser perfeccionista, e gosta de filmar a mesma sequência dezenas de vezes - levando todos do elenco da produção ao limite da exaustão. Em "Clube da Luta", ele teria feito todo mundo trabalhar a noite toda - apenas para conseguir um "take" certo... de uma barra de sabonete.
Já em Zodíaco Fincher não apenas entrou em conflito com o jovem ator Jake Gyllenlhaal, no set, ele fez questão de humilhá-lo repetidamente. Além de fazer o ator regravar inúmeras vezes as mesmas cenas, com pouca direção sobre o que ele queria que Gyllenlhaal fizesse, ele às vezes dizia, ao alcance do ouvido do ator, para os câmeras "apagarem os últimos 10 takes", como uma forma de desanimar e desencorajar o ator, ele insistiu em 90 "takes" da mesma cena. Robert Downey Jr descreve Fincher como um "disciplinador". Jake Gyllenhaal teria ficado aos prantos no final do trabalho.
"Eu odeio atuações sisudas", disse certa vez o cineasta. "Geralmente lá pelo 'take 17' toda a sisudez já sumiu."
Charlie Chaplin

Charlie Chaplin fez, em média, 53 "takes" para cada cena filmada em "O Garoto". Ele próprio descrevia seu processo criativo como "perseverança extrema ao ponto de loucura".

James Cameron

O diretor de "Titanic", James Cameron, tem a mesma fama. As pessoas que trabalharam com ele chegaram a fazer uma camiseta com os dizeres: "Você não me assusta. Eu trabalho para James Cameron".
Stanley Kubrick

Mas todos os padrões de "tirania" são pequenos quando se compara com o método de trabalho de Stanley Kubrick. O filme "De Olhos Bem Fechados" levou 400 dias para ser filmado - um recorde na indústria. Dois dias foram gastos apenas para uma pequena cena que mostra Sydney Pollack entrando em um escritório.

Para muitos de nós, isso parece extravagância ou até mesmo um instinto sádico. Esses diretores são mesmo malucos com instintos escravagistas, como costumam ser retratados? Ou são apenas perfeccionistas atentos a todos os pequenos detalhes, com altos padrões de qualidade?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Curiosidades sobre PAN filme de 2015

Você provavelmente lembra de Peter pela versão representada no filme da Disney, em 1953. Ou na versão de 2003, estrelada por Jeremy Sumpter. Mas nenhuma delas conta como o personagem se tornou o garoto que não queria crescer.
Essa é a premissa principal de Peter Pan, filme dirigido por Joe Wright (Orgulho e Preconceito e Anna Karenina), A produção é incrível e conta com atores como Hugh Jackman e Rooney Mara. Saiba de algumas curiosidades por trás do filme: 

1 - Foram usados dois estúdios da Warner Bros, em Leavesden e Cardington, na Inglaterra, para a construção do cenário e as gravações do filme.

2 - O diretor Joe Wright passou três semanas trabalhando os personagens com os atores. Durante esse período o elenco fez treinamentos intensos de esgrima, kickboxing e artes marciais.



3 - Um coral com cantores de idades entre sete e 12 anos, cujos fundos vão todos para prover educação para crianças africanas afetadas por doenças e pobreza, participou de algumas das cenas junto com uma banda brasileira.

4 -  Foram necessárias oito semanas para construir os dois navios da frota do capitão Barba Negra, interpretado por Hugh Jackman.

5 - A equipe do filme precisou de 13 semanas para construir a vila onde mora a tribo de Tiger Lily.

6 - Foram instaladas 18 armas no navio "O Patrulheiro", de Barba Negra, que vai até o orfanato recolher vários garotos, inclusive Peter, para levá-los para a Terra do Nunca.

7 - A fotografia principal de Peter Pan levou 20 semanas para ser completada.



8 - Entre 20 e 30 espécies diferentes de plantas foram importadas de países como Itália, Bélgica e Holanda para compor o cenário da produção.

9 - Quatro mil atores mirins fizeram testes para o papel principal. Os produtores acabaram por escolher o australiano Levi Miller.


10 - Em 2015, a obra clássica de Peter Pan, Peter e Wendy, escrita por J.M. Barrie, completou 104 anos de existência.

domingo, 31 de janeiro de 2016

SAG Awards 2016: Confira a lista completa de ganhadores

Aconteceu neste sábado, 30 de janeiro, nos Estados Unidos, a 22ª edição da premiação do Screen Actor Guild (Sindicato dos Atores dos Estados Unidos). A cerimônia é o principal termômetro para o Oscar nas categorias de atuação. Além disso, a categoria de Melhor Elenco é um bom parâmetro para a disputa de Melhor Filme.


Confira a lista completa de vencedores do SAG Awards 2016


TV
Melhor Elenco de Drama
Downton Abbey
Melhor Atriz de Drama
Viola Davis – How To Get Away With Murder
Melhor Ator de Drama
Kevin Spacey – House of Cards
Melhor Elenco de Comédia
Orange Is The New Black
Melhor Atriz de Comédia
Uzo Aduba – Orange Is The New Black
Melhor Ator de Comédia
Jeffrey Tambor – Transparent
Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme
Queen Latifah – Bessie
Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme
Idris Elba – Luther
Elenco de Dublês
Game of Thrones

Cinema
Melhor Elenco
Spotlight
Melhor Atriz
Brie Larson – O Quarto de Jack
Melhor Ator
Leonardo DiCaprio – O Regresso
Melhor Atriz Coadjuvante
Alicia Vikander – A Garota Dinamarquesa
Melhor Ator Coadjuvante
Idris Elba – Beasts Of No Nation
Elenco de Dublês

Mad Max – Estrada da Fúria

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Os Melhores filmes da década de 2000 a 2009 - Parte 1

A lista dos melhores filmes da década que vai dos anos 2000 a 2009 baseado nas avaliações dos usuários do site IMDb. Estão na lista aqueles filmes que receberam pelo menos 6 mil avaliações.

Batman – O Cavaleiro das Trevas (2008)

Após dois anos desde o surgimento do Batman (Christian Bale), os criminosos de Gotham City têm muito o que temer. Com a ajuda do tenente James Gordon (Gary Oldman) e do promotor público Harvey Dent (Aaron Eckhart), Batman luta contra o crime organizado. Acuados com o combate, os chefes do crime aceitam a proposta feita pelo Coringa (Heath Ledger) e o contratam para combater o Homem-Morcego.
O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003)

Sauron planeja um grande ataque a Minas Tirith, capital de Gondor, o que faz com que Gandalf (Ian McKellen) e Pippin (Billy Boyd) partam para o local na intenção de ajudar a resistência. Um exército é reunido por Theoden (Bernard Hill) em Rohan, em mais uma tentativa de deter as forças de Sauron. Enquanto isso Frodo (Elijah Wood), Sam (Sean Astin) e Gollum (Andy Serkins) seguem sua viagem rumo à Montanha da Perdição, para destruir o Um Anel.

O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001)

Numa terra fantástica e única, chamada Terra-Média, um hobbit (seres de estatura entre 80 cm e 1,20 m, com pés peludos e bochechas um pouco avermelhadas) recebe de presente de seu tio o Um Anel, um anel mágico e maligno que precisa ser destruído antes que caia nas mãos do mal. Para isso o hobbit Frodo (Elijah Woods) terá um caminho árduo pela frente, onde encontrará perigo, medo e personagens bizarros. Ao seu lado para o cumprimento desta jornada aos poucos ele poderá contar com outros hobbits, um elfo, um anão, dois humanos e um mago, totalizando 9 pessoas que formarão a Sociedade do Anel.
O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (2002)

Após a captura de Merry (Dominic Monaghan) e Pippy (Billy Boyd) pelos orcs, a Sociedade do Anel é dissolvida. Enquanto que Frodo (Elijah Wood) e Sam (Sean Astin) seguem sua jornada rumo à Montanha da Perdição para destruir o Um Anel, Aragorn (Viggo Mortensen), Legolas (Orlando Bloom) e Gimli (John Rhys-Davies) partem para resgatar os hobbits sequestrados.

Cidade de Deus (2002)

Buscapé (Alexandre Rodrigues) é um jovem pobre, negro e muito sensível, que cresce em um universo de muita violência. Buscapé vive na Cidade de Deus, favela carioca conhecida por ser um dos locais mais violentos da cidade. Amedrontado com a possibilidade de se tornar um bandido, Buscapé acaba sendo salvo de seu destino por causa de seu talento como fotógrafo, o qual permite que siga carreira na profissão. É através de seu olhar atrás da câmera que Buscapé analisa o dia-a-dia da favela onde vive, onde a violência aparenta ser infinita.

Amnésia (2000)

Um ladrão ataca um casal, terminando por matar a mulher e deixando o homem à beira da morte. Porém, ele sobrevive e a partir de então passa a sofrer de uma doença que o impede de gravar na memória fatos recentes, o que faz com que ele esqueça por completo algo que acontece poucos instantes antes. A partir de então ele parte em uma jornada pessoal a fim de descobrir o assassino de sua mulher para poder vingá-la.
A Viagem de Chihiro (2001)

Chihiro é uma garota de 10 anos que acredita que todo o universo deve atender aos seus caprichos. Ao descobrir que vai se mudar, ela fica furiosa. Na viagem, Chihiro percebe que seu pai se perdeu no caminho para a nova cidade, indo parar defronte um túnel aparentemente sem fim, guardado por uma estranha estátua. Curiosos, os pais de Chihiro decidem entrar no túnel e Chihiro vai com eles. Chegam numa cidade sem nenhum habitante e os pais de Chihiro decidem comer a comida de uma das casas, enquanto a menina passeia. Ela encontra com Haku, garoto que lhe diz para ir embora o mais rápido possível e ao reencontrar seus pais, Chihiro fica surpresa ao ver que eles se transformaram em gigantescos porcos. É o início da jornada de Chihiro por um mundo fantasma, povoado por seres fantásticos, no qual humanos não são bem-vindos.

O Pianista (2002)

O pianista polonês Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody) interpretava peças clássicas em uma rádio de Varsóvia quando as primeiras bombas caíram sobre a cidade, em 1939. Com a invasão alemã e o início da 2ª Guerra Mundial, começaram também restrições aos judeus poloneses pelos nazistas. Inspirado nas memórias do pianista, o filme mostra o surgimento do Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para encerrar os judeus em algumas áreas, e acompanha a perseguição que levou à captura e envio da família de Szpilman para os campos de concentração. Wladyslaw é o único que consegue fugir e é obrigado a se refugiar em prédios abandonados espalhados pela cidade, até que o pesadelo da guerra acabe.

Os Infiltrados (2006)

A polícia trava uma verdadeira guerra contra o crime organizado em Boston. Billy Costigan (Leonardo DiCaprio), um jovem policial, recebe a missão de se infiltrar na máfia, mais especificamente no grupo comandado por Frank Costello (Jack Nicholson). Aos poucos Billy conquista sua confiança, ao mesmo tempo em que Colin Sullivan (Matt Damon), um criminoso que foi infiltrado na polícia como informante de Costello, também ascende dentro da corporação. Tanto Billy quanto Colin sentem-se aflitos devido à vida dupla que levam, tendo a obrigação de sempre obter informações. Porém quando a máfia e a polícia descobrem que entre eles há um espião, a vida de ambos passa a correr perigo.
Gladiador (2000)


Nos dias finais do reinado de Marcus Aurelius (Richard Harris), o imperador desperta a ira de seu filho Commodus (Joaquin Phoenix) ao tornar pública sua predileção em deixar o trono para Maximus (Russell Crowe), o comandante do exército romano. Sedento pelo poder, Commodus mata seu pai, assume a coroa e ordena a morte de Maximus, que consegue fugir antes de ser pego e passa a se esconder sob a identidade de um escravo e gladiador do Império Romano.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Indicados ao Oscar 2016: “O Regresso” e “Mad Max” lideram as indicações

Depois de conseguir nove indicações ao Oscar para "Birdman" em 2015 (e levar quatro troféus), o diretor Alejandro González Iñárritu repetiu a façanha com seu novo filme, "O Regresso", que foi lembrado em 12 categorias dos prêmios da Academia, anunciados nesta quinta-feira (14).

Estrelado por Leonardo DiCaprio, o longa foi indicado como melhor filme, diretor, ator (DiCaprio), ator coadjuvante (Tom Hardy), fotografia, figurino, edição, maquiagem e cabelo, design de produção, edição de som, mixagem de som, efeitos visuais. A expectativa em torno de uma possível premiação a DiCaprio é grande, já que esta é a quinta indicação do ator, que nunca foi premiado.

"Mad Max: Estrada da Fúria" também se destacou, com 10 indicações: filme, direção (George Miller), fotografia, figurino, maquiagem e cabelo, edição, design de produção, edição de som, mixagem de som, efeitos visuais.


Entre os indicados também há um representante brasileiro: a animação "O Menino e o Mundo", de Alê Abreu, que já havia vencido diversas premiações internacionais, inclusive a do Festival de Annecy, principal evento de animação no mundo.

"Star Wars: O Despertar da Força", que estreou quase no limite para se classificar para o Oscar, em dezembro de 2015, conseguiu quatro indicações, principalmente em categorias mais técnicas: edição, trilha original, edição de som e mixagem de som.

"Carol", que foi premiado por diversas associações de cíticos de cinema e liderou as indicações do Bafta, o "Oscar inglês", acabou ficando de fora das principais categorias, como melhor filme e direção, e foi lembrado apenas em melhor atriz (Cate Blanchett, em sua sétima indicação), atriz coadjuvante (Rooney Mara), fotografia, figurino, trilha original e roteiro adaptado.

"Straight Outta Compton: A História do N.W.A.", que havia sido citado nas apostas de diversos críticos também foi um dos esnobados pela Academia, com indicações apenas como roteiro original.

Entre os documentários, destacam-se duas produções sobre estrelas da música: "Amy", sobre Amy Winehouse, e "What Happened, Miss Simone?", produção do Netflix sobre Nina Simone. O Netflix também foi indicado pelo documentário "Winter on Fire: Ukraine's Fight for Freedom". O serviço de streaming também estava cotado para ser indicado por "Beasts of no Nation", filme que estreou no Festival de veneza, mas foi ignorado pela Academia.

O anúncio foi feito pela presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, pelos cineastas Guillermo del Toro e Ang Lee e pelo ator John Krasinski.

Os vencedores da estatueta dourada serão conhecidos em cerimônia no dia 28 de fevereiro, no Dolby Theatre, em Los Angeles.

MELHOR FILME

"A Grande Aposta"
"Ponte dos Espiões"
"Brooklyn"
"Mad Max: Estrada da Fúria"
"Perdido em Marte"
"O Regresso"
"O Quarto de Jack"
"Spotlight – Segredos Revelados"

DIREÇÃO

Adam McKay, "A Grande Aposta"
George Miller, "Mad Max: Estrada da Fúria"
Alejandro G. Iñarritu, "O Regresso"
Lenny Abrahamson, "O Quarto de Jack"
Tom McCarthy, "Spotlight: Segredos Revelados"

ATOR

Bryan Cranston, "Trumbo – Lista Negra"
Leonardo DiCaprio, "O Regresso"
Eddie Redmayne, "A Garota Dinamarquesa"
Michael Fassbender, "Steve Jobs"
Matt Damon, "Perdido em Marte"

ATOR COADJUVANTE

Christian Bale, "A Grande Aposta"
Tom Hardy, "O Regresso"
Mark Ruffalo, "Spotlight - Segredos Revelados"
Mark Rylance, "Ponte dos Espiões"
Sylvester Stallone, "Creed: Nascido Para Lutar"

ATRIZ

Cate Blanchett, "Carol"
Brie Larson, "O Quarto de Jack"
Jennifer Lawrence, "Joy: O Nome do Sucesso"
Charlotte Rampling, "45 Anos"
Saoirse Ronan, "Brooklyn"

ATRIZ COADJUVANTE

Jennifer Jason Leigh, "Os Oito Odiados"
Rooney Mara, "Carol"
Rachel McAdams, "Spotlight"
Alicia Vikander, "A Garota Dinamarquesa"
Kate Winslet, "Steve Jobs"

ROTEIRO ORIGINAL

"Ponte dos Espiões"
"Ex-Machina: Instinto Artificial"
"Divertida Mente"
"Spotlight: Segredos Revelados"
"Straight Outta Comptom – A História de N.W.A"

ROTEIRO ADAPTADO

"A Grande Aposta"
"Brooklyn"
"Carol"
"Perdido em Marte"
"O Quarto de Jack"

MELHOR DOCUMENTÁRIO

"Amy"
"Cartel Land"
"The Look of Silence"
"O Que Aconteceu, Miss Simone?"
"Winter on Fire"

DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM

"Body Team 12"
"Chau, beyond the Lines"
"Claude Lanzmann: Spectres of the Shoah"
"A Girl in the River: The Price of Forgiveness"
"Last Day of Freedom"

MONTAGEM

"A Grande Aposta"
"Mad Max: Estrada de Fúria"
"O Regresso"
"Spotlight: Segredos Revelados"
"Star Wars: O Despertar da Força"

MAQUIAGEM E CABELO

"Mad Max: Estrada da Fúria" Lesley Vanderwalt, Elka Wardega and Damian Martin
"The 100-Year-Old Man Who Climbed out the Window and Disappeared" Love Larson and Eva von Bahr
"O Regresso" Siân Grigg, Duncan Jarman and Robert Pandini

TRILHA SONORA ORIGINAL

"Ponte dos Espiões" Thomas Newman
"Carol" Carter Burwell
"Os Oito Odiados" Ennio Morricone
"Sicário: Terra de Ninguém" Jóhann Jóhannsson
"Star Wars: O Despertar da Força" John Williams

DESIGN DE PRODUÇÃO

"Ponte dos Espiões"
"A Garota Dinamarquesa"
"Mad Max: Estrada da Fúria"
"Perdido em Marte"
"O Regresso"

MELHOR CURTA-METRAGEM

"Ave Maria"
"Day One"
"Everything Will Be Okay (Alles Wird Gut)"
"Shok"
"Stutterer"

ANIMAÇÃO

Anomalisa
O Menino e o Mundo
Divertida Mente
Shaun, o Carneiro
Quando Estou com Marnie

CURTA DE ANIMAÇÃO

"Bear Story"
"World of Tomorrow"
"Prologue"
"We Can't Live Without Cosmos"
"Os Heróis de Sanjay"

FILME ESTRANGEIRO

"O Abraço da Serpente" (Colômbia)
"Cinco Graças" (França)
"O Filho de Saul" (Hungria)
"Theeb" (Emirados Árabes)
"A War" (Dinamarca)

FOTOGRAFIA

"Carol"
"Os Oito Odiados"
"Mad Max: Estrada da Fúria"
"Sicário: Terra de Ninguém"
"O Regresso"

FIGURINO

"Carol" - Sandy Powell
"Cinderella" - Sandy Powell
"A Garota Dinamarquesa" - Paco Delgado
"Mad Max: Estrada da Fúria" - Jenny Beavan
"O Regresso" - Jacqueline West

CANÇÃO ORIGINAL

"Earned It", de "Cinquenta Tons de Cinza"
(Abel Tesfaye/Ahmad Balshe/Jason Daheala/Stephan Moccio)
"Manta Ray", de "Racing Extinction"
(J. Ralph/Antony Hegarty)
"Simple Song #3", de "Juventude"
(David Lang)
"Til It Happens To You", de "The Hunting Ground"
(Diane Warren/Lady Gaga)
"Writing's On The Wall", de "007 Contra Spectre"
(Jimmy Napes/Sam Smith)

EDIÇÃO DE SOM

Mad Max: Estrada da Fúria
Perdido em marte
O Regresso
Sicário
Star Wars: O Despertar da Força

MIXAGEM DE SOM

Ponte dos Espiões
Mad Max: Estrada da Fúria
Perdido em Marte
O Regresso

Star Wars: O Despertar da Força


FONTE: cinema.uol.com.br 

Assista curtas brasileiros - O Poeta Do Castelo, Couro de Gato e Arraial do Cabo

Um grupo de jovens frustrados com a falência das grandes companhias cinematográficas paulistas resolveu lutar por um cinema com mais realidade, mais conteúdo e menor custo. Foi nascendo o chamado Cinema Novo. Confira a seguir grandes curtas desse grande movimento do cinema brasileiro.



Versos de Manuel Bandeira, lidos pelo poeta, acompanham e transfiguram os gestos banais de sua rotina em seu pequeno apartamento no centro do Rio, a modéstia do seu lar, a solidão, o encontro provocado por um telefonema, o passeio matinal pelas ruas de seu bairro



Às vésperas do carnaval, garotos de uma favela roubam gatos para fabricantes de tamborins. O filme narra o amor de um menino por um angorá* e seu dilema ao ter que vender o bichano. Episódio do longa-metragem Cinco Vezes Favela, do Centro Popular de Cultura/UNE (1963).

*angorá: raça de gato doméstico



Um filme baseado em pesquisas do Museu Nacional e dedicado a D. Heloísa Alberto Torres. Curta-metragem: Arraial do Cabo, 1950, Paulo Cézar Saraceni e Mário Carneiro.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Opinião: Os sonhadores até onde vai o Amor entre irmãos

Em um dos melhores filmes de Bertolucci somos apresentados a três jovens sonhadores Matthew, Theo e Isabelle. Matthew cinéfilo norte-americano se entrega do começo ao fim para envolver-se na profunda e incansável relação dos irmãos. A relação de Theo e Isabelle nos revela um incesto mais poético do que carnal mais profundo e ambíguo do que podemos compreender. Bertolucci nos apresenta a uma França de revoluções, arte e política nos revela a grandiosidade busca pela liberdade e crescimento de jovens que desejam lutar por seus direitos políticos ou artísticos mesmo que em grande parte da exibição Bertolucci nos apresenta grandes jovens que desejam, mas apenas desejam pois não brigam por seus direitos e sim continuam sentados em suas casas luxuosas bebendo vinhos caros.
A Relação dos três é tão delicada que em uma conversa entre Matthew e Theo enquanto Isabelle está dormindo, Matthew fala que os irmãos são como partes de um único ser e que gostaria de fazer parte dessa grande relação, mas Theo logo diz que não tem nenhum significado Matthew ser o terceiro da relação.

Matthew se torna tão importante quanto os irmãos, a relação de Isabelle e Matthew cresce a cada minuto, entretanto a relação homoafetiva com Theo não chega a ser estabelecida por uma censura realizada pela irmã (Mesmo que no livro The Holy Innocents é mais do que estabelecida essa relação).
Os Sonhadores de Bertolucci não se estabelece apenas na relação e conflitos entre os Irmãos e Matthew. Temos também um conflito  em torno dos pais grandes chaves da conduta seguida pelos irmãos quase sempre tais comportamentos são realizados como meio de provocar eles, temos no final do filme uma cena em que os irmãos estão nus com Matthew, e seus pais chegam em casa após visualizarem tal cena deixam um cheque e logo deixam a casa, talvez tal comportamento foi realizado para não construir um novo conflito em uma família tão desestruturada.

Bertolucci nos apresenta uma obra-prima que nos cativa e emociona, um filme para assistir com total liberdade pois com preconceitos não conseguimos compreender a belíssima obra de um mestre do cinema mundial. 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Os Melhores filmes de Heath Ledger - Parte 2

Quando Heath Ledger morreu em 22 de janeiro de 2008, ele deixou para trás 17 longas-metragens, sendo grandes trabalhos com orçamentos gigantes como O Cavaleiro das Trevas de Nola e filmes mais independentes como Candy de Neil Armfield. confira agora a segunda parte; os melhores filmes de Heath Ledger.

Casanova

Pela 1ª vez em sua vida, Casanova (Heath Ledger) encontra uma mulher à sua semelhança. A bela veneziana Francesca Bruni (Sienna Miller) acaba de fazer algo que Casanova acreditava ser impossível de acontecer: rejeitá-lo. Usando os mais diversos disfarces e estratégias, ele aos poucos se aproxima de Francesca. Na tentativa de conquistá-la, ele coloca em jogo sua reputação e até mesmo sua vida.

 Two Hands

Jimmy, ex-garoto de rua de 19 anos, está trabalhando em um clube noturno, quando tem sua grande chance no mundo do crime. O traficante local pede a Jimmy para fazer um serviço aparentemente simples. Entretanto, tudo sai errado quando o destino coloca dois novos garotos de rua no caminho de Jimmy.
 Coração de Cavaleiro
Após seu mestre morrer subitamente, o jovem William, um valoroso escudeiro, resolve substituí-lo em uma competição envolvendo combate com lanças. Para tanto ele passa a treinar exaustivamente e consegue convencer Chauncer (Paul Bettany), um escritor, a forjar uma árvore genealógica para si, que faria com que ele tivesse uma família de nobres e não traria dúvidas à sua participação no torneio.

 Não Estou Lá

Bob Dylan (Christian Bale / Cate Blanchett / Heath Ledger / Marcus Carl Franklin / Richard Gere / Ben Whishaw), ícone musical, poeta e porta-voz de uma geração. Sempre viveu em constante mutação ao longo da vida, especialmente durante os anos 60. Musicalmente, fisicamente, psicologicamente, as alterações do seu personagem público dialogaram com acontecimentos sociais e ocasionaram múltiplas repercussões culturais. De jovem menestrel a profeta folk, de poeta moderno a roqueiro, de ícone da contracultura a cristão renascido, de caubói solitário a popstar.


  O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus

“O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus” é um conto moral fantástico que se passa nos dias atuais. É a história do Dr. Parnassus e do seu ‘Imaginarium’, um espetáculo itinerante no qual o público tem a oportunidade irresistível de escolher entre a luz e a alegria ou as sombras e a escuridão. Abençoado com o extraordinário dom de guiar a imaginação dos outros, o Doutor Parnassus é amaldiçoado com um sinistro segredo. Jogador inveterado há milhares de anos ele fez uma aposta com o diabo, o Sr. Nick, graças à qual ele obteve a imortalidade. Séculos depois, ao conhecer o seu verdadeiro amor, o Dr. Parnassus fez outra aposta com o diabo, na qual ele trocaria a imortalidade pela juventude, desde que, ao atingir 16 anos, a sua filha se tornasse propriedade do Sr. Nick. Valentina está prestes a completar 16 anos e o Dr. Parnassus fica desesperado para protegê-la do seu destino iminente. O Sr. Nick chega para cobrar a dívida, mas como não pode deixar passar uma boa aposta, resolve renegociar o prêmio. Agora, o destino de Valentina será decidido por aquele que seduzir as cinco primeiras almas. Seguido por uma série de personagens loucas, cômicas e fascinantes, o Dr. Parnassus promete a mão da sua filha àquele que o ajudar a ganhar a aposta. Nesta luta cativante, explosiva e maravilhosamente imaginativa contra o tempo para salvar a sua filha o Dr. Parnassus deve enfrentar uma série de infinitos obstáculos surrealistas – e desfazer, uma vez por todas, os erros que cometeu no passado!

Este é o último filme de Ledger. Em 22 de janeiro de 2008 o corpo de Ledger foi encontrado em um apartamento em Nova York. Deixando as gravações de The Imaginarium of Dr. Parnassus inacabado. O Diretor Terry Gilliam usando partes das cenas filmadas de Ledger resolveu filmar novas cenas e usá-las sendo que o personagem de Ledger agora era desempenhado por Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell. Os três atores doaram seus honorários para Matilda, filha de Ledger.


domingo, 3 de janeiro de 2016

Opinião: Como esquecer - Não é ruim, mas também não é bom.

Como esquecer, filme brasileiro de 2010 retrata a história de Júlia (Ana Paula Arósio) e seus amigos Hugo e Lisa (respectivamente Murilo Rosa e Natalia Lage) três amigos que estão sofrendo; Júlia pela perda da namorada, Hugo pela perda do Namorado e Lisa por um futuro aborto que ocorre na trama, Os três amigos decidem morar juntos em uma casa destruída pelo tempo, a casa começa a ser reformada assim como a vida de cada um dos personagens o filme fala muito sobre o sofrimento da perda e de lembranças.
A protagonista é uma personagem complicada, que carece de carisma por sua forma dura de levar a vida. Apesar da atuação consistente de Ana Paula Arósio (O Coronel e o Lobisomem), fica difícil torcer por Júlia. A mesma sina acompanha quase todos personagens.

A exceção é Helena, a artista plástica vivida por Arieta Corrêa (Tudo Novo de Novo), que chega como uma esperança de dias melhores para a protagonista. Helena tem iniciativa e cria momentos muito bons quando flerta abertamente com Júlia. Com um ritmo muito lento talvez até necessário a história. Como esquecer é um filme diferente arrastado por uma trama melodramática que transmite apenas frases de grandes livros. Júlia em todo o momento possui um humor (negro, não podemos nem dizer que é humor negro, Júlia na verdade não possui humor apenas sofrimento) que percorre grande parte do filme em um dado momento flerta com a morte, mas ao invés de ressaltar ainda mais tal momento temos apenas uma cena bonita de Júlia ao chão com cacos de vidros.
Como esquecer não é um filme ruim é apenas subaproveitado, ainda por cima o espectador não precisa ser conduzido pela voz (Narrativa) de Arósio,


quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Os Melhores filmes de Heath Ledger - Parte 1

Quando Heath Ledger morreu em 22 de janeiro de 2008, ele deixou para trás 17 longas-metragens, sendo grandes trabalhos com orçamentos gigantes como O Cavaleiro das Trevas de Nola e filmes mais independentes como Candy de Neil Armfield.
Seu Repertório de atuação cobriu vários gêneros: ação, romance, romântico-comédia e biografias históricas, a cada novo personagem Ledger provou a si mesmo como é um ator talentoso e adaptável.
Nascido em Perth, no oeste da Austrália foi nomeado em homenagem a Heathcliff, Heath deu seus primeiros passos em sua carreira com dezessete anos, fez vários papeis na televisão antes de sua estreia no cinema com Blackrock em 1997.
Depois, Heath fez O adolescente Patrick Verona em 10 coisas que eu odeio em você, papel que muitas vezes é descrito como o papel de estreia. Mas na verdade Ledger descreve sua estreia com O Patriota com Mel Gibson.
Entre os anos de 2000 e 2005 Ledger conquistou êxito em noves filmes, mas sua carreira ascendeu com o lançamento de O Segredo de Brokeback Mountain (2005) onde Ledger conseguiu demostrar sua capacidade de atuação.
A partir de Brokeback Mountain, Ledger passou a ganhar mais papéis sérios em Candy, Não Estou Lá e O Cavaleiro das Trevas antes de sua morte deixou The Imaginarium of Doctor Parnassus inacabado. Ledger deixou para trás um legado de estrela com performances memoráveis e brilhantes no cinema. Se consagrando como um dos melhores atores de sua época. 

Os Reis de Dogtown






Nos anos 70 as ruas de Venice, na California, foram palco de uma revolução no mundo do skate. Um grupo de amigos decide levar os movimentos do surf para o skate, criando movimentos agressivos e sinuosos. Eles formam os Z-Boys, um grupo que na sua grande maioria é formado por jovens que levam uma vida difícil em casa. Treinando em piscinas vazias da cidade, eles aos poucos vão se tornando verdadeiras lendas dentro do universo do skate.

 10 Coisas Que Eu Odeio Em Você








A situação está tensa na cada dos Stratford. Bianca (Larisa Oleynik) não vê a hora de arranjar um namorado, mas seu pai (Larry Miller) não permite que ela saia com garotos. Após muita insistência, o pai toma uma resolução: Bianca pode namorar, desde que sua irmã, Katharina (Julia Stiles), namore também. Só que Katharina é uma verdadeira megera, que não tem amigos na escola nem em lugar algum. Para resolver a questão, Cameron (Joseph Gordon-Levitt), apaixonado por Bianca, resolve custear Patrick Verona (Heath Ledger) na tentativa de fazer com que Katharina se apaixone por ele.

Candy


Candy (Abbie Cornish) é uma jovem e talentosa pintora, enquanto que Dan (Heath Ledger) é um promissor poeta. Eles se apaixonam assim que se conhecem, divindo também a dependência por heroína. De início Candy e Dan sentem viver no paraíso, mas a falta de dinheiro faz com que eles retornem à realidade. Candy torna-se prostituta, com o consentimento de Dan. Para afirmar sua união eles decidem se casar, mas a dependência das drogas afeta cada vez mais sua felicidade. Até que Candy, cansada de viver no caos, decide se internar em uma clínica de reabilitação e largar de vez as drogas. Só que ela não esperava a reação que sua atitude provocaria em Dan.



O Segredo de Brokeback Mountain

Jack Twist (Jake Gyllenhaal, de “Donnie Darko” e “O Dia Depois de Amanhã”) e Ennis Del Mar (Heath Ledger, de “Devorador de Pecados” e “Coração de Cavaleiro”), se conhecem no verão de 1961, no Texas. Os dois formam uma forte ligação por toda a vida, compartilhando alegrias e tragédias, enquanto escondem da sociedade o amor que sentem um pelo outro. – Muito se comentou à respeito da inclusão ou não de uma relação homossexual entre os protagonistas na trama. No filme de Ang Lee, realmente há um interesse amoroso entre os dois protagonistas. Na história original de E. Annie Proulx, o cowboy e o fazendeiro sentem-se atraídos um pelo outro, mas decidem não se envolverem, pois temem a repreensão do povoado onde vivem. Assim, acabam levando suas vidas de acordo com o padrão social, casam-se com mulheres e têm filhos, mas reprimem seus verdadeiros sentimentos.

 Batman: O Cavaleiro das Trevas


Dois anos depois, com a presença de Batman (Christian Bale) para defender os moradores de Gotham City, os criminosos têm muito o que temer. O Homem-Morcego, com a ajuda do tenente Jim Gordon (Gary Oldman) e do promotor público Harvey Dent (Aaron Eckhart), lutará contra o crime organizado, comandado por seu arquiinimigo, o Coringa (Heath Ledger).

O Coringa de Ledger foi muito aguardado. Após a visão maníaca de Nicholson, Ledger invadiu as telas multiplex com sua interpretação moderna. Era o vislumbre de uma interpretação louca, magnifica e brilhante. Os Fãs questionavam se a figura cheia de cicatrizes e cabelo verde era realmente Ledger que tinha feito a alguns anos a delicada e tocante interpretação de Ennis em Brokeback Mountain.
Em vez disso, o arrepiante palhaço apareceu para buscar e forçar a moral de vários personagens, provando que poderia modificar o coração de homens e mulheres através do caos. Michael Caine que interpreta Alfred viu pela primeira vez Ledger como coringa na cena do prédio onde o Coringa entra na Festa do Wayne, nessa cena Alfred tinha uma fala, mas Caine em choque, hipnotizado pela atuação de Ledger esquece sua fala. Mostrando o tamanho do poder da interpretação de Ledger – O coringa.

Outra grande cena de Ledger – O coringa ocorre na sala de entrevista quando o coringa incita um policial a machuca-lo fisicamente. Ao manipular verbalmente o oficial de polícia o Coringa ganha a mão, superior usando a vida do policial como alavanca para um telefonema. A Habilidade de Ledger ao jogar com o Coringa manipulador lhe rendeu um Oscar póstumo e completamente merecido.

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