quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Opinião: O Lobo de Wall Street - sexo, drogas e muito, muito, mas muito, dinheiro

Hoje iremos falar sobre mais uma parceria entre o diretor Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio, O lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street), de 2013, baseado no livro best-seller de Jordan Belfort que leva o mesmo nome.

ALERTA DE SPOILER. 

É difícil falar desse filme sem se exaltar o descrevendo, pois todos os seus excessos são maravilhosos, ótimo roteiro, atuações melhores ainda, fazendo valer a pena as três horas de filme (Isso mesmo que você leu, três horas).
No ano de 1987 Jordan Belfort (DiCaprio), ainda humilde, simples e com poucas ambições na vida, vai trabalhar em uma empresa na Wall Street, tendo como chefe Mark Hanna interpretado por Matthew McConaughey. Mesmo com sua participação curta no filme, ele dá um show, sendo um dos responsáveis pela transformação do protagonista, Mark aconselha Jordan de várias formas afim de que ele consiga se estabelecer na empresa, tendo um progresso considerável, acompanhado de muitas drogas e masturbação (DUAS VEZES AO DIA) que aumentam sua autoconfiança. 

Após conseguir um cargo mais importante nessa empresa de corretor de valores, ela vem a falir e Jordan pensa em mudar de profissão, mas graças a sua esposa Teresa, que encontra um trabalho em um anúncio de jornal, continua no mesmo ramo, em um lugar mais simples e com corretores despreparados. Com isso, ele coloca em prática tudo o que aprendeu com seu Mark, surpreendendo e deixando todos da nova agência de queixo caído, e ganhando altas comissões por suas vendas.
Vendo o sucesso acontecendo na vida profissional de Jordan, Azoff, seu vizinho, se aproxima e eles logo começam uma amizade, abrindo sua própria corretora de valores com traficantes de drogas e outros colegas com pouca experiência. Vale lembrar que do pequeno dialogo que o personagem de Jonan Hill tem com Jordan sobre seu casamento com sua prima, mostra claramente como o ator evoluiu dos tempos de Superbad, onde era apenas um lindo gordinho tímido, e agora passa uma imagem mais madura, agressiva, confiante e engraçada.
A empresa cresce monstruosamente, com  muitas irregularidades, e fraudes que levantam o verdadeiro império de Jordan, fazendo tudo em sua vida mudar, trocando de esposa, casa, passando a ter um  comportamento extremamente explosivo e narcisista. Dando várias festas regadas a drogas, sexo, luxo, sendo que em uma delas ele conhece Naomi (Margot Robbie) por quem se apaixona e logo engata um casamento.
O FBI começa a investigar todas as fraudes da empresa de Jordan, e ele começa a fazer lavagem de dinheiro, levando dinheiro em uma conta na suíça, esquema esse que quase veem atona graças a uma briga que Azoff tem com um de seus colegas de trabalho, que o leva para a cadeia.

Azoff tenta dar a notícia da prisão do amigo para Jordan, mas antes disso, oferece Mandrix para Jordan, uma forte droga indiana que era usada para combater a insonia, mas que pode trazer altas alucinações depois de um tempo no organismo do indivíduo. Jordan recebe uma ligação de seu pai, que diz que seu advogado quer ter uma conversa séria, e que ele se dirigisse imediatamente a um telefone público, pois o seu havia sido grampeado pelo FBI. Falando ao telefone, as drogas começam a fazer efeito, e na volta para casa, há uma das cenas mais engraçadas do filme, em que Jordan tem uma forte paralisia, e sai feito louco dirigindo e ao chegar protagoniza uma briga com Azoff por causa da notícia da prisão, e da lavagem de dinheiro. Sinceramente, não consegui parar de rir com a situação, pois pelo fato de estarem totalmente alterados pelos efeitos da droga, não parecia uma briga de verdade, eles mal conseguiam ficar de pé e falar sem babosear.

Outros conflitos vão ocorrendo ao decorrer do filme, mostrando como esse “Bromance” entre Jordan e Azoff, é necessário para que exista um clima de comédia no filme, e a relação de amizade é super impactante do olhar do espectador que vê a admiração e submissão do personagem de Jonan Hill sobre o protagonista que mais parece amor do que uma simples amizade.
Continuando a falar sobre os fatos do filme, os dois vão para Itália com suas esposas, mas são obrigados a retornar imediatamente por causa de um problema na conta da suíça, e nisso, o barco onde viajavam é atingido por uma forte tempestade fatal.
Jordan é preso posteriormente na gravação de um comercial, e sua pena a ser cumprida é tão alta, que ele concorda a entregar seus companheiros para reduzir sua pena, através de gravações que seriam feitas em conversas informais. Mas mesmo assim ele tenta avisar seus colegas de que está com uma escuta.

Naomi pede o divórcio, a galera toda é presa, incluindo Jordan, e no final do filme após cumprir sua pena, ele dá palestras de empreendedorismo e vendas, ensinando táticas, “Me venda esta caneta”.

Esse é um dos meus filmes preferidos, por mais que seja extenso, alem de ser motivador, é engraçado com todos os seus excessos, DiCaprio e Jonan Hill atuam de uma formas tão convincente
 que mesmo se tratando de dois pilantras ao invés de heróis que salvam o mundo, os espectadores se apegam aos personagens, que são carismáticos querendo ou não. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas  deveria ter dado o Oscar à eles, mas enfim, outras chances de expor seus grandes dotes artísticos viram, e se você ainda não viu O lobo de Wall Street veja!!!!

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